sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O aborto e suas consequências


No momento em que o Poder Legislativo de nosso país se mostra claramente favorável à liberação do aborto, um amigo nos pergunta: Como devemos encarar a prática abortiva?
A visão espírita acerca do assunto é bastante clara.
Uma mãe ou quem quer que seja cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, porque impedirá ao reencarnante passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando.   
Podem-se destacar três erros no procedimento dessas mães:
Primeiro: Impede que um Espírito reencarne e, por conseguinte, progrida.
Segundo: Recusa a chegada de um filho que talvez represente o instrumento que Deus tenha dado aos pais para ajudá-los na jornada evolutiva, por meio dos cuidados, das renúncias, das preocupações e trabalhos que teriam.
Terceiro: Transgride o mandamento bíblico “Não matarás”, sem dar à vítima a menor chance de defesa.         
Em muitos países, o aborto sem causa justa  – e por causa justa devemos considerar tão-somente o chamado aborto terapêutico, que objetiva salvar a vida da gestante – encontra amparo na lei, mas, de acordo com a Doutrina Espírita, ele jamais encontrará justificativa perante Deus, a não ser em casos especialíssimos, como o citado, em que o médico honrado, sincero e consciente entende que a continuação da gravidez põe em perigo a vida da gestante.
Por causa dos efeitos que produz, o aborto delituoso é causa de inúmeras moléstias de etiologia obscura e de processos obsessivos lamentáveis, de tratamento e cura difíceis.
Segundo Joanna de Ângelis, a mulher que o promove ou que venha a coonestar semelhante delito é constrangida, por leis irrevogáveis, a sofrer alterações deprimentes no centro genésico de sua alma, predispondo-se a dolorosas enfermidades, como a metrite, o vaginismo, a metralgia, o enfarte uterino ou a tumoração cancerosa, flagelos esses com os quais, muita vez, desencarna, demandando o Além para responder perante a Justiça divina pelo crime praticado.

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