terça-feira, 25 de setembro de 2012

Os dramas obscuros da obsessão decorrem da mente enfermiça


Levamos a efeito nesta noite, como ocorre semanalmente às terças-feiras, mais uma etapa do estudo do livro Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz (Espírito), obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
Foram estas as questões examinadas na reunião:
1. A cura de Pedro (o ex-médico vítima da possessão) poderia vir logo?
2. Após a cura, ver-se-iam ainda alguns resquícios da possessão?
3. Por que, na mediunidade torturada, o médium retrata os desequilíbrios do Espírito que o persegue?

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Depois de rápido debate em torno das questões citadas, foram apresentadas e comentadas as respostas, seguindo-se a leitura e estudo do texto-base relativo à temática da noite.
Eis as respostas dadas às questões mencionadas:

1. A cura de Pedro (o ex-médico vítima da possessão) poderia vir logo?
A esta pergunta feita por André Luiz, Aulus respondeu: "Isso dependerá muito dele e da vítima com quem se encontra endividado. A assimilação de princípios mentais renovadores determina mais altas visões da vida. Todos os dramas obscuros da obsessão decorrem da mente enfermiça. Aplicando-se com devotamento às novas obrigações de que será investido, caso persevere no campo de nossa Consoladora Doutrina, sem dúvida abreviará o tempo de expiação a que se acha sujeito, de vez que, em se convertendo ao bem, modificará o tônus mental do adversário, que se verá arrastado à própria renovação pelos seus exemplos de compreensão e renúncia, humildade e fé". (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 9, pp. 84 e 85.)

2. Após a cura, ver-se-iam ainda alguns resquícios da possessão?
Sim. De acordo com as explicações de Aulus, depois de se extinguirem os acessos da possessão, Pedro sofreria os reflexos do desequilíbrio em que se envolveu, a se exprimirem nos fenômenos mais leves da epilepsia secundária, que emergiriam, por algum tempo, ante as simples recordações mais fortes da luta que vem atravessando, até o integral reajuste do corpo perispirítico. As sementes de luz jamais se perdem. Com o esforço da vontade é possível apressar a solução de muitos enigmas e reduzir muitas dores. "Os médiuns que hoje se enlaçam a tremendas provas, se persistirem na plantação de melhores destinos, transformar-se-ão em valiosos trabalhadores no futuro que a todos aguarda em abençoadas reencarnações de engrandecimento e progresso...", ajuntou o instrutor. "O problema é de aprender sem desanimar e de servir ao bem sem esmorecer." (Obra citada, cap. 9, pp. 84 e 85.)

3. Por que, na mediunidade torturada, o médium retrata os desequilíbrios do Espírito que o persegue?
Segundo Aulus, nos transes em que se efetua a junção mais direta, entre o médium e o perseguidor dementado, o primeiro cai em profunda hipnose, qual acontece à pessoa magnetizada, nas demonstrações comuns de hipnotismo, e passa, de imediato, a retratar os desequilíbrios da entidade desencarnada. (Obra citada, cap. 10, pp. 89 e 90.)

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Na terça-feira da próxima semana apresentaremos neste Blog o resumo da matéria estudada, para que os interessados, se o desejarem, possam acompanhar os estudos realizados.


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