terça-feira, 27 de novembro de 2012

Para a eficácia dos passes, a fé é indispensável


Mais uma etapa do estudo relativo ao livro Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz (Espírito), foi cumprida nesta noite.
Três foram as questões propostas:
1. Num grupo destinado ao serviço dos passes, é bom que os médiuns sejam sempre os mesmos?
2. Na aplicação dos passes é necessário o contato físico com o enfermo?
3. Por que a fé do enfermo é importante na ação magnética curadora?

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Após um rápido debate em torno das questões citadas, foram apresentadas e comentadas as respostas, seguindo-se a leitura e o estudo do texto-base relativo ao tema da noite.
Eis, de forma sintética, as respostas dadas às questões propostas:

1. Num grupo destinado ao serviço dos passes, é bom que os médiuns sejam sempre os mesmos?
Sim. Contudo, em casos de impedimento justo, podem ser substituídos, embora nessas circunstâncias se verifiquem, inevitavelmente, pequenos prejuízos resultantes do natural desajuste. (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 17, pp. 163 e 164.)

2. Na aplicação dos passes é necessário o contato físico com o enfermo?
Não, pois os recursos magnéticos aplicados a reduzida distância penetram assim mesmo o “halo vital” ou a aura dos doentes, provocando nestes as modificações desejadas. Vendo os médiuns passistas em ação, André Luiz diz que pareciam duas pilhas humanas deitando raios de espécie múltipla, a lhes fluírem das mãos, depois de lhes percorrerem a cabeça, ao contacto dos benfeitores espirituais. (Obra citada, cap. 17, pp. 164 a 166.)

3. Por que a fé do enfermo é importante na ação magnética curadora?
A explicação de Aulus foi dada quando André reparou que alguns enfermos não logravam a mais leve melhoria, visto que as irradiações magnéticas não lhes penetravam o veículo orgânico. Qual seria o motivo? “Falta-lhe o estado de confiança”, informou Aulus. A fé é, nesses casos, indispensável. “Em fotografia precisamos da chapa impressionável para deter a imagem, tanto quanto em eletricidade carecemos do fio sensível para a transmissão da luz. No terreno das vantagens espirituais, é imprescindível que o candidato apresente uma certa tensão favorável. Essa tensão decorre da fé.” Ele referia-se à fé, não como crença cega, mas como atitude de segurança íntima, reverente e submissa, diante das Leis Divinas, em cuja sabedoria e amor procuramos arrimo. “Sem recolhimento e respeito na receptividade, não conseguimos fixar os recursos imponderáveis que funcionam em nosso favor, porque o escárnio e a dureza de coração podem ser comparados a espessas camadas de gelo sobre o templo da alma.”  (Obra citada, cap. 17, pp. 166 a 168.)

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Na próxima terça publicaremos aqui o resumo do estudo realizado, para que os interessados, caso queiram, possam acompanhar a matéria estudada.


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