terça-feira, 26 de março de 2013

Todo esforço digno recebe da vida a melhor resposta


Realizamos nesta terça-feira, no “Nosso Lar”, em Londrina, mais uma etapa do estudo do livro Nos Domínios da Mediunidade, obra de André Luiz (Espírito) psicografada pelo médium Chico Xavier.

Três foram as questões propostas:

1. As almas repousam quando o corpo dorme?
2. Um homem portador de histeria pode ser auxiliado pela frequência a um grupo espírita?
3. Como explicar a fixação mental?

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Depois das considerações feitas em torno das questões citadas, foram lidas e comentadas as respostas, seguindo-se a leitura e o estudo do texto-base relativo ao tema da noite.

Eis as respostas dadas, de forma resumida, às questões propostas:

1. As almas repousam quando o corpo dorme?
Nem sempre. Comentando o caso de Laura, a filha generosa que mesmo durante o sono físico não se descuidava de amparar o genitor doente, Aulus disse: "Quando o corpo terrestre descansa, nem sempre as almas repousam. Na maioria das ocasiões, seguem o impulso que lhes é próprio. Quem se dedica ao bem, de um modo geral continua trabalhando na sementeira e na seara do amor, e quem se emaranha no mal costuma prolongar no sono físico os pesadelos em que se enreda...". (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 24, pp. 230 e 231.)

2. Um homem portador de histeria pode ser auxiliado pela frequência a um grupo espírita?
Sim. O progresso é obra de cooperação. Consagrando-se à disciplina e ao estudo, à meditação e à prece – disse Aulus – ele se renovará mentalmente, apressando a própria cura, depois da qual poderá cooperar em trabalhos mediúnicos dos mais proveitosos. “Todo esforço digno, por mínimo que seja, recebe invariavelmente da vida a melhor resposta." (Obra citada, cap. 24, pp. 231 e 232.)

3. Como explicar a fixação mental?
A dúvida foi levantada por Hilário e André. Como pode a mente deter-se em determinadas impressões, demorando-se nelas, como se o tempo para ela não caminhasse? Aulus explicou: "É imprescindível compreender que, depois da morte do corpo físico, prosseguimos desenvolvendo os pensamentos que cultivávamos na experiência carnal. E não podemos esquecer que a Lei traça princípios universais que não podemos trair”.
Aulus complementou: "Simbolizemos o estágio da alma, na Terra, através da reencarnação, como sendo valiosa linha de frente, na batalha pelo aperfeiçoamento individual e coletivo, batalha em que o coração deve armar-se de ideias santificantes para conquistar a sublimação de si mesmo, a mais alta vitória. A mente é o soldado em luta. Ganhando denodadamente o combate em que se empenhou, tão logo seja conduzida às aferições da morte, sobe verticalmente para a vanguarda, na direção da Esfera Superior, expressando-se-lhe o triunfo por elevação de nível. Entretanto, se fracassa, e semelhante perda é quase sempre a resultante da incúria ou da rebeldia, volta horizontalmente, nos acertos da morte, para a retaguarda, onde se confunde com os desajustados de toda espécie, para indeterminado período de tratamento". "Em qualquer frente de luta terrestre, a retaguarda é a faixa atormentada dos neuróticos, dos loucos, dos mutilados, dos feridos e dos enfermos de toda casta." (Obra citada, cap. 25, pp. 233 a 235.)

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Na próxima semana publicaremos neste espaço as questões estudadas, para que o leitor, desde que o queira, possa acompanhar o desenvolvimento dos nossos estudos.

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