quarta-feira, 22 de maio de 2013

Entre o início e o infinito


CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@hotmail.com
De Londrina-PR

O fim da tarde é sempre um frescor. É o momento em que o dia um pouco se acalma; é a conclusão de boa parte dos deveres diários; é a volta dos pássaros aos ninhos; é o retorno dos seres aos lares.
O vento sopra mais tranquilo, pois aproveitou o dia para encaminhar os sentimentos. O sol abrandou o seu calor, está mais ameno e acolhedor; a paisagem da vida está emoldurada com o acabamento da perfeição.
Neste momento, quem tanto perde é aquele que não se permitiu apreciar; aquele que, mecanicamente, andou, comeu e só trabalhou, não viveu, não se aprouve com a magnitude do infinito nem de sua beleza.
Boa tarde! Há sempre o momento para despertar... despertar para se apresentar à vida. Agora é o tempo. Hoje é o melhor dia.
Às vezes, fico, através da janela, como estou agora, admirada com a composição de uma tarde e de um final dela. Que revigorante! É o início do descanso e está próximo do amanhecer.
Se o dia foi feliz... agradecer sempre, mas se não foi expectante, ora, ora, a noite logo chega e a manhã nasce para novas oportunidades.
É assim, em qualquer etapa do dia, da vida, haverá inúmeros motivos para sua celebração. Hoje exalto o fim de tarde, momento que tanto agrada minha alma.
À vida...
Saudações, saluti, saludos, salutations, greetings, salutojn!
Ainda gostaria de compartilhar: agora mesmo, uma família de patos selvagens acabou de voar rumo ao horizonte laranja e infinito.

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