terça-feira, 6 de agosto de 2013

A lei mosaica punia com severidade o adultério

Realizou-se nesta noite mais uma etapa do estudo do Deuteronômio, livro que integra o chamado Pentateuco Mosaico. O estudo é levado a efeito no Centro Espírita Nosso Lar, de Londrina-PR, em dois horários: na terça-feira (18h30) e na quinta-feira (14h30).

Eis as cinco questões que nesta noite foram propostas para debate:

1. Como deveriam ser tratados os cativos de guerra?
2. Em que consistia entre os hebreus o direito de primogenitura?
3. É verdade que a mulher não poderia vestir-se como homem?
4. A lei mosaica punia com severidade o adultério?
5. Como a lei mosaica tratava as minorias?

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Depois de ligeiro debate acerca das questões acima, realizou-se o estudo da noite e, no final, foram apresentadas e comentadas as respostas dadas às perguntas propostas.

Ei-las:

1. Como deveriam ser tratados os cativos de guerra?

Os cativos deveriam ter tratamento especial. Se entre os prisioneiros houvesse uma mulher formosa que agradasse ao israelita, e este a quisesse por esposa, ela seria introduzida em sua casa, onde deveria rapar os cabelos e cortar as unhas, despindo o vestido com que fora aprisionada. Depois de assentada na casa do israelita, choraria a seus pais durante um mês. Somente então, cumprido esse prazo, o israelita poderia tomá-la para si e dormir com ela. Mas, se ela não lhe agradasse, seria deixada livre, pois que fora humilhada. (Dt., 21:1 a 14.)

2. Em que consistia entre os hebreus o direito de primogenitura?

Ao primogênito seria dada dobrada porção de tudo o que possuísse, porque esse seria o direito de primogenitura. Já o filho incorrigível, contumaz e insolente, que não quisesse obedecer a seus pais, seria levado aos anciãos da cidade, a quem se informaria: este nosso filho é um rebelde e contumaz, despreza ouvir as nossas admoestações, e passa a vida em dissoluções e banquetes. O povo da cidade então o apedrejaria, e ele assim morreria, para que desse modo fosse tirado o mal do meio de Israel e todo o povo, ouvindo-o, temesse. (Dt., 21:15 a 23.)

3. É verdade que a mulher não poderia vestir-se como homem?

Sim. A mulher não se vestiria de homem, nem o homem de mulher, porque quem faz isso, adverte o Deuteronômio, é abominável diante do Senhor. (Dt., 22:1 a 12.)

4. A lei mosaica punia com severidade o adultério?

Sim, e não apenas o adultério. Se um homem casasse com uma mulher e depois lhe tivesse aversão e, buscando um pretexto para repudiá-la, lhe imputasse um crime vergonhoso – como dizer que a mulher não era virgem ao casar-se –, os pais da mulher deveriam levá-la aos anciãos da cidade, a quem seria provada sua virgindade. Feito isto, os anciãos pegariam o marido e fariam açoitá-lo, além de condená-lo a pagar cem siclos de prata ao pai da moça. O casamento deveria prosseguir até o fim, não podendo o homem repudiá-la enquanto vivesse. Mas, se o que ele disse a respeito da esposa fosse verdade, a mulher seria posta fora das portas de seu pai, e os habitantes da cidade a apedrejariam, e ela morreria, por haver cometido um crime detestável em Israel: ter caído em fornicação em casa de seu pai. Se um homem dormisse com a mulher de outro, ambos deveriam morrer, isto é, o adúltero e a adúltera. Se um homem houvesse desposado uma moça virgem, e outro homem, achando-se na cidade, a desflorasse, ambos seriam apedrejados: o homem que dela abusou e a moça, porque estando na cidade não gritou. Se o fato se verificasse no campo, somente o homem deveria morrer, porque, mesmo que a moça gritasse, não haveria ninguém que a pudesse socorrer. Se um homem achasse uma moça virgem ainda não desposada, e tomando-a por força a desonrasse, levada a causa a juízo, o homem que a desonrou deveria pagar cinquenta siclos de prata ao seu pai e casar-se com ela, não podendo repudiá-la em todos os dias da sua vida.  (Dt., 22:13 a 30.)

5. Como a lei mosaica tratava as minorias?

Algumas eram discriminadas, como os eunucos, privados de entrar na congregação do Senhor, e os bastardos, isto é, os filhos de mulher pública, que não podiam entrar na congregação, até à décima geração. Os amonitas e moabitas também o eram, mas essa discriminação devia-se ao fato de que eles não quiseram receber os hebreus com pão e água no caminho, quando em fuga do Egito, e ainda chamaram Balaão, filho de Beor, para que os amaldiçoasse. Por isso, os filhos de Israel não deveriam fazer as pazes com eles. Não seriam abominados, no entanto, o idumeu, por ser irmão, nem o egípcio, visto que o israelita fora estrangeiro em sua terra: os que deles nascessem entrariam à terceira geração na congregação do Senhor. O objetivo da lei era que não houvesse meretriz entre as filhas de Israel, nem prostituidor entre seus filhos, e ainda a prática da usura entre os israelitas. Aos irmãos seria emprestado o que houvesse mister, sem disso tirar qualquer interesse, para que, assim, o Senhor os abençoasse em tudo o que fizessem na terra prometida. (Dt., 23:1 a 25.)

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Na próxima terça-feira será publicada neste blog a síntese do estudo da noite, para que o leitor, desde que o queira, possa acompanhar o desenvolvimento de nossas reuniões.




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