quarta-feira, 30 de outubro de 2013

As influências psíquicas nos envolvem e invadem o nosso psiquismo

Iniciamos ontem à noite no Centro Espírita Nosso Lar, de Londrina-PR, o estudo sequencial do livro O Tesouro dos Espíritas, de autoria de Miguel Vives y Vives, conforme a tradução de J. Herculano Pires, publicada pela EDICEL. O estudo é realizado semanalmente, em dois horários: na terça-feira (18h30) e na quinta-feira (14h30).

Três foram as questões propostas para debate inicial: 
1. Qual é o tesouro a que se refere o título deste livro?
2. A quais influências estamos sujeitos?
3. Onde e como Miguel Vives teve seu primeiro contato com o Espiritismo?

Efetuou-se em seguida a leitura do texto abaixo, que serviu de base aos estudos da noite, seguindo-se a cada item lido os comentários pertinentes:

1. José Herculano Pires diz, no seu prefácio, que há uma riqueza que nada pode afetar nem destruir: a riqueza do céu, que podemos e devemos construir em nossa alma. Essa riqueza está em nossas mãos. ((O Tesouro dos Espíritas, 1ª Parte, Guia Prático para a Vida Espírita, p. 13.)
2. Miguel Vives y Vives (1842-1906), notável médium espanhol de Tarrasa (Barcelona), deu a este livro, publicado inicialmente por Carbonell y Esteva, em Barcelona, um título singelo: “Guia prático do espírita”. (PP. 13 e 14)
3. O título O Tesouro dos Espíritas, baseado no cap. X do próprio livro, foi-lhe dado por Irmão Saulo (pseudônimo de J. Herculano Pires), que adverte: “Claro que o tesouro não é o livro. Vives refere-se à Doutrina Espírita”. “Vives nos mostra, com o exemplo da sua vida, como fazermos do Espiritismo o nosso tesouro inalienável.” (P. 16)
4. Mencionando “O Evangelho segundo o Espiritismo” – esse código do mais puro espírito cristão – Miguel Vives ensina-nos como aplicar os princípios evangélicos a uma conduta espírita. “A moral espírita – diz Irmão Saulo – esplende nestas páginas, em toda a sua pureza cristã.” “Quem ler este livrinho, e aplicar à vida os seus princípios, fará em si mesmo aquela reforma que, para Kardec, é a única e verdadeira característica do verdadeiro espírita.” (P. 17)
5. Miguel Vives compara a saúde física à saúde moral, para mostrar que somos criaturas sujeitas a influências de duas espécies: as que provêm do meio físico e as que provêm do meio espiritual. Mostra ele como as influências psíquicas nos envolvem, penetram em nossa mente, invadem o nosso psiquismo, dominam o nosso Espírito. E ensina como enfrentá-las e vencê-las. (PP. 18 e 19)
6. Irmão Saulo diz que Joaquim Rovira Fradera, Miguel Vives, José Hernandez e Amália Domingo Sóler são alguns dos vultos que nos lembram a Espanha espírita, onde, após o auto-de-fé de Barcelona, o Espiritismo floresceu, sobretudo na Catalunha. A noite chegou, porém, de novo, sem estrelas e sem lumes terrenos, e este livro é uma centelha que escapou das trevas, a nos dar testemunho da Espanha espírita. (P. 20)
7. Os anos se passaram e, contudo, nada conseguiu matar o ardor espírita dos espanhóis. Ao passar por Madri e Barcelona, nos anos 60, ainda sob a vigência da ditadura Franco, Chico Xavier viu com os próprios olhos bibliotecas doutrinárias e a venda secreta de livros espíritas. (PP. 21 e 22)
8. A verdade é que os sicários – todos eles – acabam passando, esfumando-se na memória das gerações, mas os mártires permanecem. Renascem. Fazem-se ouvir, como ocorre com Miguel Vives, que nos ensina a viver o Espiritismo. (P. 22)
9. No seu prefácio, Miguel Vives diz não ser escritor, mas médium. “Se alguma coisa saída da minha pena merecer a aprovação de meus irmãos, virá dos Bons Espíritos que me assistem”, asseverou o médium de Tarrasa. (P. 23)
10. Antes de conhecer o Espiritismo, Vives diz ter sido uma criatura ignorada e completamente incapaz. Perdera a saúde; os amigos se haviam afastado; não tinha então forças para trabalhar e tal foi o seu estado, que ficou cinco anos sem sair de casa. (P. 24)
11. O contato com o Espiritismo ocorreu quando ele residia em Tarrasa (ele residira antes em Sabadell). Corria o ano de 1871. Depois de seis meses em Tarrasa, um dia Vives voltou a Sabadell, onde o seu irmão lhe falou de Espiritismo e enviou-lhe as obras de Allan Kardec. Miguel Vives as leu e compreendeu a grandeza da doutrina, que resolveu de pronto abraçar. (PP. 25 e 26)
12. Vives começou a estudar e a propagar o Espiritismo e, com alguns irmãos, fundou o Centro Espírita de Tarrasa: Fraternidade Humana. (P. 26)
13. Começaram nessa ocasião as curas dos enfermos, que muitas vezes eram por ele curados antes mesmo de tomarem os remédios. Como a propaganda espírita produzia efeitos, conquistava cada dia novas adesões, e começavam a manifestar-se ódios implacáveis, sua cabeça tornara-se um vulcão de ideias em ebulição. “Antes de me tornar espírita - conta Vives -, era incapaz de pronunciar uma pequena oração para uma dúzia de pessoas. Como espírita, adquiri uma coragem e uma serenidade tais, que nada me impressionava nem me impressiona ainda.” (PP. 26 e 27)

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Ao final do estudo, foram lidas as respostas dadas às perguntas propostas. Ei-las:

1. Qual é o tesouro a que se refere o título deste livro?
A palavra tesouro não consta do título original deste livro, que Miguel Vives y Vives denominou simplesmente “Guia prático do espírita”. O título O Tesouro dos Espíritas, baseado no cap. X do próprio livro, foi-lhe dado por Irmão Saulo (pseudônimo de J. Herculano Pires), que adverte: “Claro que o tesouro não é o livro. Vives refere-se à Doutrina Espírita”. “Vives nos mostra, com o exemplo da sua vida, como fazermos do Espiritismo o nosso tesouro inalienável.” (O Tesouro dos Espíritas, 1ª Parte, Guia Prático para a Vida Espírita, pp. 13 a 16.)

2. A quais influências estamos sujeitos?
Miguel Vives diz que somos criaturas sujeitas a influências de duas espécies: as que provêm do meio físico e as que provêm do meio espiritual. Neste livro ele mostra como as influências psíquicas nos envolvem, penetram em nossa mente, invadem o nosso psiquismo, dominam o nosso Espírito. E ensina como enfrentá-las e vencê-las. (Obra citada, pp. 18 e 19.)

3. Onde e como Miguel Vives teve seu primeiro contato com o Espiritismo?
O primeiro contato com o Espiritismo ocorreu quando ele residia em Tarrasa. Corria o ano de 1871. Depois de seis meses em Tarrasa, um dia Vives voltou a Sabadell, onde seu irmão lhe falou de Espiritismo e enviou-lhe as obras de Allan Kardec. Miguel Vives as leu e compreendeu a grandeza da doutrina, que resolveu de pronto abraçar. (Obra citada, pp. 24 a 26.)





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