terça-feira, 15 de julho de 2014

O amor acima de tudo


CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@hotmail.com
De Londrina-PR

Não há possibilidade de viver se o amor não for a maior força a impulsionar; outros verbos poderão denominar a ação, no entanto, a ação não será o verbo viver.
Outras ações como sobreviver, tentar, persistir, sofrer, desencantar e até mesmo desiludir podem ocorrer e, possivelmente, isso é o que mais se encontrará, pois como haverá vida em plena essência se o amor não mover o seu andamento?
Olhos que choram por não sentirem o amor; palavras embargadas que são impedidas de tomarem vida; sofrimento recolhido que se transforma em doença física, último estágio do desequilíbrio manifestado. É preciso o amor, só o amor.
Para viver a maior energia é necessário que outras energias adversárias sejam bem mais limitadas que a mais nobre delas.
O orgulho, por exemplo, deve ser enfraquecido e a vaidade, sua irmã, quase inexistente se encontrar. O egoísmo deve ser repartido em pedacinhos pequenos para sem energia, desfalecer e não mais estar presente. A maldade ser refletida num espelho imenso, para incontáveis e desvalidas imagens de atos negativos, conferidos, se propagarem e de tanta vergonha, assim, essa energia querer se retirar.
O espírito só terá brilho se deixar a corrente do amor circular por ele diante do que se traduz de seu original, pois é por muito pouco tempo que se sustenta uma imagem aparente, mas que ainda não se possibilitou a amar.
Ao mesmo tempo que é o mais belo de tudo, também o amor é o sentimento mais singelo a se conquistar, mais nobre a se sentir, mais renovador para o espírito que quer o progresso nos passos de sua estrada. No entanto, ele não fortalece nenhum sentimento que não tenha ramificações no bem, pois é profundamente e totalmente benéfico.
O amor está presente quando o sorriso sincero surge; quando o amparo abraça; quando o julgamento não existe; quando a paciência aguarda com mansidão; quando o perdão renova o caminho; quando o otimismo anima o exaurido coração; quando se ouve mais sem criticar; quando o entendimento transcende os limites de uma sociedade terrena; quando a fé enxerga possibilidade de vida no momento em que somente o desalento permanecia; quando se compreende inteiramente que “a coisa mais bela de todas” é, sem dúvida, o amor.
E quando houver sabedoria para entender esses ensinamentos e tantos outros dessa ramificação e puder praticá-los, tão sublime será esse coração que, definidamente, aprendeu a amar.


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