domingo, 15 de fevereiro de 2015

Será, Deus, que Tu existes?



Graças a uma belíssima montagem feita por um confrade de Minas, vem circulando nas redes sociais um lindo vídeo formado com a oração intitulada “Deus”, de autor ignorado, na qual o autor diz ter procurado Deus por toda a parte e, após haver duvidado de sua existência e mercê de incessante busca, revela como O encontrou. Como fundo musical, o autor do vídeo inseriu a linda canção Best That You Can Do, de Christopher Cross, um dos hits da década de 1980, que o leitor, caso queira, pode ouvir clicando neste link: https://www.youtube.com/watch?v=FqTkxFJHrNw
Diz assim o texto da oração:

Deus...
Passei tanto tempo Te procurando.
Não sabia onde estavas, olhava para o infinito e não Te via.
E pensava comigo mesmo: será que Tu existes?
Não me contentava com a busca e prosseguia,
Tentava Te encontrar nas religiões e nos templos;
Tu também não estavas.
Te busquei através dos sacerdotes e pastores;
Também não te encontrei.
Senti-me só, vazio, desesperado e descri.
E na descrença Te ofendi,
E na ofensa tropecei,
E no tropeço caí,
E na queda senti-me fraco.
Fraco, procurei socorro.
No socorro encontrei amigos,
Nos amigos encontrei carinho,
No carinho eu vi nascer o amor,
Com amor eu vi um mundo novo
E no mundo novo resolvi viver...
O que recebi, resolvi doar.
Doando alguma coisa, muito recebi
E em recebendo senti-me feliz.
E ao ser feliz, encontrei a paz.
E tendo a paz foi que enxerguei
Que dentro de mim é que Tu estavas
E sem procurar-te foi que Te encontrei.

A reação das pessoas que veem o vídeo citado tem sido, em geral, de viva emoção, de rara alegria, de contentamento inusitado, não só pela beleza da melodia, mas, sobretudo, pela mensagem contida na oração que acabamos de ler.
Quando a vimos, lembramo-nos de imediato, com emoção, de um momento semelhante, narrado em uma das obras de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo Franco. Referimo-nos ao livro Nos Bastidores da Obsessão, em que, no capítulo 16, selando o encontro com Teofrastus, seu amado de quem fora apartada pelos tristes acontecimentos do período inquisitorial, a jovem Ana Maria (a mesma Henriette dos episódios de Ruão) lhe disse:

"Aprendi, quando estudava o Evangelho, em criança, em Ruão, este conceito que nunca esqueci: ‘Quando eu buscava Deus fora de mim, não O achava; quando o procurava dentro de mim, tinha-O perdido; resolvi amar e ajudar o meu próximo e deparei-me comigo, com Deus e com o meu irmão'. Buscando Jean e o ajudando, achar-nos-emos os três na felicidade..."

Que as duas experiências contidas na oração transcrita e no depoimento de Ana Maria possam ajudar-nos a também encontrar Deus, esse Pai amoroso que, em verdade, só deseja o bem às suas criaturas, embora nem sempre o percebamos.



Um comentário:

  1. Grande vô Astolfo! Continue com seu magnífico trabalho desta encarnação!
    Abraços
    Thiago.

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