sexta-feira, 19 de junho de 2015

No Invisível (8)



Estamos estudando semanalmente – na terça e na quinta-feira – no Centro Espírita Nosso Lar, de Londrina (PR), o livro “No Invisível”, um dos clássicos do Espiritismo, de autoria de Léon Denis.
Reproduzimos, em seguida, o texto do módulo concluído nesta semana, cuja publicação tem por finalidade proporcionar, a quem se interessar, a oportunidade de acompanhar o mencionado estudo.

Questões para debate

A. Qual é, segundo Léon Denis, o papel da alta mediunidade?   Não há mais nobre, mais elevado cargo que ser chamado a propagar, sob a inspiração das potências invisíveis, a verdade pelo mundo, a fazer ouvir aos homens o atenuado eco dos divinos convites, incitando-os à luz e à perfeição. Tal é o papel da alta mediunidade. Para isso é importante que haja responsabilidade, porque muitos médiuns procuram, no exercício de suas faculdades, satisfações de amor-próprio ou de interesse. Descuram de fazer intervir em sua obra esse sentimento grave, refletido, quase religioso, que é uma das condições de êxito. Esquecem muitas vezes que a mediunidade é um dos meios de ação pelos quais se executa o plano divino, e que ele não tem o direito de utilizá-la ao sabor de sua fantasia. (No Invisível - O Espiritismo experimental: V - Educação e função dos médiuns.)

B. A mediunidade é um fenômeno peculiar aos nossos tempos?  
Não. A mediunidade é de todos os séculos e de todos os países. Desde as idades mais remotas existiram relações entre a Humanidade terrestre e o mundo dos Espíritos. Se interrogarmos os Vedas da Índia, os templos do Egito, os mistérios da Grécia, os recintos de pedra da Gália, os livros sagrados de todos os povos, por toda parte, nos documentos escritos, nos monumentos e tradições, encontraremos a afirmação de um fato que tem permanecido através das vicissitudes dos tempos. Esse fato é a crença universal nas manifestações das almas libertas de seus corpos terrestres. (Obra citada - O Espiritismo experimental: VI – Comunhão dos vivos e dos mortos.)

C. É certo afirmar que o Cristianismo também se baseia nas manifestações de além-túmulo?  
Sim. Também ele se baseia nas manifestações de além-túmulo. O Cristo atravessou a existência rodeado de uma multidão invisível, cuja presença se revelava em todos os seus atos. Ele mesmo apareceu, depois da morte, aos discípulos consternados, e sua presença lhes fortaleceu o ânimo. Durante dois séculos, comunicaram abertamente os primeiros cristãos com os Espíritos, deles recebendo instruções. Inquieta, porém, com as ingerências ocultas, muitas vezes em oposição com seus intuitos, a Igreja logo procurou impedi-las, interditando aos fiéis todas as relações com os Espíritos e reservando-se o direito exclusivo de provocar e interpretar os fenômenos. (Obra citada - O Espiritismo experimental: VI – Comunhão dos vivos e dos mortos.)

Texto para leitura

220. Uma organização prática do Espiritismo comportará, no futuro, a criação de asilos especiais, onde os médiuns encontrarão reunidas, com os meios materiais de existência, as satisfações do coração e do espírito, as inspirações da Arte e da Natureza, tudo o que às suas faculdades pode imprimir um caráter de pureza e elevação, fazendo em torno deles reinar uma atmosfera de paz e confiança.
221. Em tais meios, poderiam os estudos experimentais produzir muito melhores resultados que os que até agora se têm muitas vezes obtido em condições defeituosas. A intrusão dos Espíritos levianos, as tendências à fraude, os pensamentos egoísticos e os malévolos sentimentos se atenuariam pouco a pouco e terminariam por desaparecer. A mediunidade se tornaria mais regular, mais segura em suas aplicações. Não mais se havia de, com tanta frequência, observar esse mal-estar que experimenta o sensitivo, nem ocorreriam esses períodos de suspensão das faculdades psíquicas, culminando mesmo em seu completo desaparecimento em seguida ao mau uso delas feito.
222. Os espiritualistas de além-mar cogitam de fundar, em muitos dos grandes centros americanos, “homes” ou edifícios dotados de certo número de salas apropriadas aos diferentes gêneros de manifestações e munidas de aparelhos de experimentação e fiscalização. Cada sala, vindo, com o uso, a impregnar-se do magnetismo particular que convém a tais experiências, seria destinada a uma ordem especial de fenômenos: materializações, incorporações, escrita, tiptologia, etc. Um órgão, colocado no centro do edifício, propagaria a todas as suas partes, nas horas de sessão, enérgicas vibrações, a fim de estabelecer nos fluidos circulantes e no pensamento dos assistentes a unidade e harmonia tão necessárias. A música exerce, com efeito, uma soberana influência nas manifestações, facilitando-as e tornando-as mais intensas, como inúmeros experimentadores o têm reconhecido.
223. Merecem inteira aprovação esses projetos e devemos fazer votos pela sua realização em todos os países, porque viriam, por sua natureza, uma vez realizados, a dar vigoroso impulso aos estudos psíquicos e facilitar em larga escala essa comunhão dos vivos e dos mortos, mediante a qual se afirmam tantas verdades de valor incalculável, capazes de, em sua propagação pelo mundo, renovar a Fé e a Ciência.
224. O importante para o médium, dissemos mais acima, é assegurar-se uma proteção eficaz. O auxílio do Alto é sempre proporcionado para o fim a que nos propomos, aos esforços que empregamos para o merecer. Somos auxiliados, amparados, conforme a importância das missões que nos incumbem, tendo-se em vista o interesse geral. Essas missões são acompanhadas de provas, de dificuldades inevitáveis, mas sempre reguladas conforme as nossas forças e aptidões.
225. Desempenhadas com dedicação, com abnegação, as nossas tarefas nos elevam na hierarquia das almas. Negligenciadas, esquecidas, não realizadas, nos fazem retrotrair a escala de progresso. Todas acarretam responsabilidades. Desde o pai de família que incute em seus filhinhos as noções elementares do bem, o preceptor da mocidade, o escritor moralista, até o orador que procura arrebatar as multidões às culminâncias do pensamento, cada um tem sua missão a preencher.
226. Não há mais nobre, mais elevado cargo que ser chamado a propagar, sob a inspiração das potências invisíveis, a verdade pelo mundo, a fazer ouvir aos homens o atenuado eco dos divinos convites, incitando-os à luz e à perfeição. Tal é o papel da alta mediunidade.
227. Falamos de responsabilidade. É necessário insistir sobre esse ponto. Muitos médiuns procuram, no exercício de suas faculdades, satisfações de amor-próprio ou de interesse. Descuram de fazer intervir em sua obra esse sentimento grave, refletido, quase religioso, que é uma das condições de êxito. Esquecem muitas vezes que a mediunidade é um dos meios de ação pelos quais se executa o plano divino, e que ele não tem o direito de utilizá-la ao sabor de sua fantasia.
228. Enquanto se não tiverem compenetrado os médiuns da importância de sua função e da extensão de seus deveres, haverá no exercício de suas faculdades uma fonte de abusos e de males. Os dons psíquicos, desviados de seu eminente objetivo, utilizados para fins de interesses medíocres, pessoais e fúteis, revertem contra os seus possuidores, atraindo-lhes, em lugar dos gênios tutelares, as potências malfazejas do Além.
229. Fora das condições de elevação de pensamento, de moralidade e desinteresse, pode a mediunidade constituir-se um perigo; ao passo que tendo por fim firme propósito no bem, por suas aspirações ao ideal divino, o médium se impregna de fluidos purificados; uma atmosfera protetora se forma em torno dele, o envolve, o preserva dos erros e das ciladas do invisível.
230. E se, por sua fé e comprovado zelo, pela pureza da alma em que nenhum cálculo interesseiro se insinue, obtém ele a assistência de um desses Espíritos de luz, depositários dos segredos do Espaço, que pairam acima de nós e projetam sobre a nossa fraqueza as suas irradiações; se esse Espírito se constitui seu protetor, seu guia, seu amigo, graças a ele sentirá o médium uma força desconhecida penetrar-lhe todo o ser, uma chama lhe iluminar a fronte. Todos quantos tomarem parte em seus trabalhos e colherem os seus resultados sentirão reanimar-se-lhes o coração e a inteligência às fulgurações dessa alma superior; um sopro de vida lhes transportará o pensamento às regiões sublimes do Infinito.
231. VI – Comunhão dos vivos e dos mortos - Certas pessoas consideram, sem razão, a mediunidade um fenômeno peculiar aos nossos tempos. A mediunidade, realmente, é de todos os séculos e de todos os países. Desde as idades mais remotas existiram relações entre a Humanidade terrestre e o mundo dos Espíritos.
232. Se interrogarmos os Vedas da Índia, os templos do Egito, os mistérios da Grécia, os recintos de pedra da Gália, os livros sagrados de todos os povos, por toda parte, nos documentos escritos, nos monumentos e tradições, encontraremos a afirmação de um fato que tem permanecido através das vicissitudes dos tempos; e esse fato é a crença universal nas manifestações das almas libertas de seus corpos terrestres. Veremos essas manifestações associadas de um modo íntimo e constante à evolução das raças humanas, a tal ponto que são inseparáveis da história da Humanidade.
233. É, no começo, o culto dos antepassados, a homenagem prestada aos manes dos heróis e aos lares gênios tutelares da família. Erigem-lhes altares; dirigem-lhes invocações; depois o culto se estende a todas as almas amadas; ao esposo, ao filho, ao amigo falecido. Segundo Lucano, as sombras dos mortos se misturam com os vivos; deslizam pelas ruas e se introduzem nas habitações; aparecem, falam, na vigília como no sonho, e revelam o futuro. A telepatia, a premonição, a psicografia, as materializações de fantasmas são abundantes por toda parte e sempre.
234. Em Delfos, em Elêusis, o Espírito inspira a pítia convulsa e lhe dita seus oráculos. Nas praias da Jônia, sob a brancura dos mármores, ao murmúrio das vagas azuis, Pitágoras ensina aos iniciados os divinos mistérios e, pelos lábios de Teocleia adormecida, conversa com os gênios invisíveis. Em Endor, a sombra de Samuel responde às invocações de Saul. Um gênio previne a César, na véspera de sua morte, que não vá ao Senado, e mais tarde, quando Domiciano cai sob o ferro dos conjurados, da extremidade da Europa, Apolônio de Tiana assiste, em visão, a esse drama sangrento.
235. Nos círculos de pedra da Gália, sob a fronde sombria dos carvalhos ou nas linhas sagradas em torno das quais ruge espumante o oceano, e até nos templos da América Central, a comunhão das almas se efetua. Por toda parte a vida interroga a morte e esta responde.
236. Sem dúvida, os abusos, as superstições pueris, os sacrifícios supérfluos se misturam com o culto dos invisíveis; mas nesse íntimo comércio haurem os homens novas forças. Sabem que podem contar com a presença e o amparo dos que amavam e esta certeza os torna mais firmes em suas provações. Aprendem a não mais temer a morte. Os laços de família se fortalecem com isso, intimamente. Na China, como na Índia, como no território céltico, havia reuniões em dia fixo, na “câmara dos antepassados”. São numerosos então os médiuns; ardente é sua fé, poderosas e variadas são as suas faculdades e os fenômenos obtidos ultrapassam em intensidade tudo o que observamos em nossos dias.
237. Em Roma eram instituídas cerimônias públicas em honra dos mortos. A multidão se aglomerava à entrada das criptas. As sibilas praticavam as encantações, e dos lugares obscuros, dizem os escritores da época,  tal como atualmente dos gabinetes de materialização, via-se emergirem sombras e se apresentarem em plena luz. Às vezes mesmo os camaradas, os amigos de outrora retomavam por momentos seu lugar à mesa e no lar comuns.
238. Nos mistérios órficos, dizem Porfiro e Próluz, as almas dos defuntos apareciam sob a forma humana e conversavam com os assistentes. Ensinavam-lhes a sucessão das existências e a ascensão final do Espírito à luz divina, mediante vidas puras e laboriosas. Essas práticas comunicavam aos iniciados uma fé profunda no futuro, incutiam-lhes uma força moral, uma serenidade incomparáveis; transportavam seus pensamentos às regiões sublimes em que tanto se comprouve o gênio grego.
239. Eis que chega, porém, a época de decadência e aí temos a depressão dos estudos, as intrigas sacerdotais, as rivalidades dos potentados e, finalmente, as grandes invasões, a ruína e a morte dos deuses. Um vento de barbaria sopra sobre os mistérios sagrados. Os Espíritos, os gênios tutelares desertaram. A divina Psique, banida dos altares, remontou às celestes regiões. Uma a uma, se vão extinguindo as luzes do templo. A grande noite, uma noite de dez séculos, se estende sobre o pensamento humano.
240. Surge, entretanto, o Cristianismo. Também ele se baseia nas manifestações de além-túmulo. O Cristo atravessa a existência, rodeado de uma multidão invisível, cuja presença se revela em todos os seus atos. Ele mesmo aparecerá, depois da morte, aos discípulos consternados, e sua presença lhes fortalecerá o ânimo. Durante dois séculos, comunicaram abertamente os primeiros cristãos com os Espíritos, deles recebendo instruções.  Cedo, porém, a Igreja, inquieta com as ingerências ocultas, muitas vezes em oposição com seus intuitos, procurará impedi-las. Interditará aos fiéis todas as relações com os Espíritos, reservando-se direito exclusivo de provocar e interpretar os fenômenos.
241. A religião do Cristo é, todavia, portadora de uma noção inteiramente nova: a utilidade da dor, benéfica e purificadora divindade, cuja ação não foi pelo mundo pagão compreendida em toda a sua amplitude. Graças a essa noção, a alma lutará mais vantajosamente contra a matéria e suplantará a sensualidade.
242. É de toda a vida essa luta, cujo objetivo é o triunfo alcançado pelo espírito sobre o corpo e a posse da virtude. Alguns clérigos ou leigos chegarão a adquirir o poder da fé que domina os sentidos e transporta a alma para além das regiões terrestres, às esferas em que se dilata e exalta o pensamento.
243. É esse ainda um meio de penetração no invisível. A alma, desprendida das coisas humanas, na contemplação e no êxtase, comunica-se com as potências superiores e lhes atribui as formas angélicas ou divinas, familiares à sua própria crença. Nesses fenômenos – simples lei da Natureza – verá milagres a Igreja e deles se apropriará. As outras manifestações dos mortos serão consideradas diabólicas e conduzirão os videntes ao suplício. Sob a cinza das fogueiras se há de procurar extinguir a ideia renascente. Mas “o espírito sopra onde quer”. Fora da Igreja, entre os heréticos, prosseguem as manifestações. Com Joana d'Arc vêm revestir um caráter de grandeza tal que, diante delas, a crítica mais virulenta hesita, depõe as armas e emudece.
244. Mudaram-se os tempos. No passado, a comunhão das almas foi, sobretudo, o privilégio dos santuários, a preocupação de alguns limitados grupos de iniciados. Fora desses esclarecidos círculos – asilos da sabedoria antiga – as manifestações de além-túmulo eram muitas vezes consideradas sobrenaturais e associadas a práticas supersticiosas que lhes deturpavam o sentido. O homem, ignorante das leis da Natureza e da vida, não podia apreender o ensino que sob os fenômenos se ocultava.
245. Para preparar o atual movimento das ideias e a compreensão desses fatos, foram necessários o imenso trabalho dos séculos e as descobertas da Ciência. Esta realizou a sua tarefa. Posto que bem incompleta, ainda, pelo menos explorou o domínio material, desde as camadas profundas do solo aos abismos do espaço. Descreveu a história da Terra, sua gênese e evolução; enumerou os mundos que gravitavam no céu e lhes calculou o peso, as dimensões, a órbita. Ficou o homem conhecendo o mesquinho lugar que ocupa no Universo: se aprendeu a conhecer a grandeza de sua inteligência, pôde, em contraposição, medir a debilidade de seus sentidos.
246. A vida se patenteou por toda parte, no domínio dos seres microscópicos como na superfície dos globos que rolam na imensidade. O estudo do mundo invisível vem completar essa ascensão da Ciência; rasga ao pensamento novos horizontes, perspectivas infinitas. De ora em diante o conhecimento da alma e de seus destinos não será mais o privilégio dos iniciados e dos doutos. A Humanidade toda é chamada a participar dos benefícios espirituais que constituem seu patrimônio. Assim como o Sol se levanta visível para todos, a luz do Além deve irradiar sobre todas as inteligências, reanimando todos os corações.
247. VII – O Espiritismo e a mulher – Encontram-se, em ambos os sexos, excelentes médiuns; é à mulher, entretanto, que parecem outorgadas as mais belas faculdades psíquicas. Daí o eminente papel que lhe está reservado na difusão do novo Espiritualismo.
248. Mau grado às imperfeições inerentes a toda criatura humana, não pode a mulher, para quem a estuda imparcialmente, deixar de ser objeto de surpresa e algumas vezes de admiração. Não é unicamente em seus traços pessoais que se realizam, em a Natureza e na Arte, os tipos da beleza, da piedade e caridade; no que se refere aos poderes íntimos, à intuição e adivinhação, sempre foi ela superior ao homem.
249. Entre as filhas de Eva é que obteve a antiguidade as suas célebres videntes e sibilas. Esses maravilhosos poderes, esses dons do Alto, a Igreja entendeu, na Idade Média, aviltar e suprimir, mediante os processos instaurados por feitiçaria. Hoje encontram eles sua aplicação, porque é sobretudo por intermédio da mulher que se afirma a comunhão com a vida invisível.
250. Mais uma vez se revela à mulher em sua sublime função de mediadora, que o é em toda a Natureza. Dela provém a vida; é ela a própria fonte desta, a regeneradora da raça humana, que não subsiste e se renova senão por seu amor e seus ternos cuidados. E essa função preponderante que desempenha no domínio da vida, ainda a vem preencher no domínio da morte. Mas nós sabemos que a morte e a vida são uma, ou antes, são as duas formas alternadas, os dois aspectos contínuos da existência.
251. Mediadora também é a mulher no domínio das crenças. Sempre serviu de intermediária entre a nova fé que surge e a fé antiga que definha e vai desaparecendo. Foi o seu papel no passado, nos primeiros tempos do Cristianismo, e ainda o é na época presente.
252. O Catolicismo não compreendeu a mulher, a quem tanto devia. Seus monges e padres, vivendo no celibato, longe da família, não poderiam apreciar o poder e o encanto desse delicado ser, em quem enxergavam, antes, um perigo.
253. A antiguidade pagã teve sobre nós a superioridade de conhecer e cultivar a alma feminina. Suas faculdades se expandiam livremente nos mistérios. Sacerdotisa nos tempos védicos, ao altar doméstico, intimamente associada, no Egito, na Grécia, na Gália, às cerimônias do culto, por toda a parte era a mulher objeto de uma iniciação, de um ensino especial, que dela faziam um ser quase divino, a fada protetora, o gênio do lar, a custódia das fontes da vida.


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