sábado, 16 de abril de 2016

Quando a política é irmã do crime


JORGE LEITE DE OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
De Brasília-DF

Por que a influência dos maus frequentemente prevalece sobre a dos bons no mundo? “Pela fraqueza dos bons. Os maus são intrigantes e audaciosos, os bons são tímidos. Quando estes quiserem, prevalecerão.” (KARDEC, A. O livro dos espíritos, questão 632.)

Como patriota que sempre fui, filho desta terra que tanto amo, proponho a você, leitor amigo, ler atentamente minha opinião e sugestões a seguir, para que nossa pátria, tão amada e sofrida, acorde, levante-se do “berço esplêndido” em que jaz e dê o seu grito, não de “independência ou morte”, mas de “fora, corruptos, devolvam o que nos roubaram e sumam de nosso país”. Aqui não é lugar de bandidos no poder e, sim, de gente honesta, que quer trabalhar, constituir família e, sobretudo, viver com dignidade. Queremos uma pátria, educadora, de fato, e não que finge educar, quando, na realidade, deseduca. Queremos políticos honestos, que cooperem, de fato, com o desenvolvimento de nosso país. Queremos geração de empregos, estradas asfaltadas, saúde e segurança.
Por fim, convido-a, leitora amiga, a ler e atender a nossa convocação, em forma poética, a seguir:

Quando a política é irmã do crime

Na República Banana
Foi inaugurado um balcão:
Quem prometesse seu voto
Faturaria um milhão...

Foi o que o representante,
Quase ministro de Estado,
Alojado em “cinco estrelas”,
Prometia ao deputado...

Dizem à boca pequena
Que quem não comparecesse
À sessão do impedimento
Ainda que adoecesse...

Por certo receberia
Nem nada menos, nem mais
Que um certo auxílio doença:
Quatrocentos mil reais.

— Mas isso não fica assim...
Disse alguém da oposição.
Política não é troca,
Basta de corrupção!

Apelou-se à Justiça
E ao manifesto do povo
Que reclamou providências
Para um governo novo.

E como a Justiça é cega
Ouviu o grande clamor
Da multidão revoltada
Com tanta cena de horror...

Porém, o chefe da gang
Impôs a cleptocracia*
Depois deu uma banana:
À nossa democracia!

Só não contou com uma coisa,
No seu afã de vencer:
Na real democracia,
Só o povo tem poder.

Proponho um desafio
Ao meu  povo varonil:
Devolver essa banana
A esse crápula vil.

Pois é preciso coragem
Para dizer: — Chega! basta!
Livre-nos, Deus, por favor,
De toda essa podre casta.

Vamos todos para a rua
Dizer a tais maus ateus:
— Não queremos mais vocês,
O nosso povo é de Deus.

Esta é a convocação que faço a todo cidadão e cidadã de bem: — Vamos às ruas, neste dia 17 de abril de 2016, e ali fiquemos, até que este governo corrupto caia e os verdadeiros patriotas passem a representar os verdadeiros interesses desta nação, numa manifestação ordeira, mas firme.
Exijamos a reformulação de nossa política, para que supostos “salvadores da pátria” não a dilapidem e possamos escolher somente representantes honestos. Valorizemos os juízes, pedagogos, policiais e políticos incorruptíveis e oremos a Deus para que nossa nação retome o reconhecimento mundial como um país onde prevaleça a “ordem e o progresso”, lemas de nossa pátria.
Exijamos mudanças no sistema eleitoral, para que os eleitos sejam realmente nossos representantes legítimos; para que nosso país retome o rumo do progresso e para que todos tenhamos orgulhos de dizer:  “Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho!”

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* cleptocracia: regime político-social em que práticas corruptas, especialmente com o dinheiro público, são implicitamente admitidas ou mesmo consagradas (Dic. Houaiss).





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