sábado, 1 de julho de 2017

Contos e crônicas



Antídoto divino do mal


JORGE LEITE DE OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
De Brasília-DF

— Amigo Tonhão, quero agradecer-lhe pelo envio semanal de uma mensagem psicografada pelo melhor brasileiro de todos os tempos: Francisco Cândido Xavier, o nosso inolvidável Chico Xavier, como ficou mundialmente conhecido.
A última, que acabei de ler, versa sobre a proposta do Espírito Bezerra de Menezes, na lição 21 do livro Brilhe a vossa luz.
Afirma o amigo espiritual que o ensino divino não encontra guarida nos moldes tradicionais de combate, usualmente empregados na Terra. A Misericórdia Divina, prossegue Bezerra, não se coaduna com os processos, mais de vingança do que de correção, utilizados no mundo.
Aqui na Terra, o que se considera mal é repelido com críticas acerbas e “pragas”; a Lei Divina, todavia, propõe o revide à violência com o exercício “edificante do bem”.
E prossegue o mentor espiritual com as sínteses propostas, que comentaremos, em relação aos modos de correção de rumos existentes na Suprema Vontade:
A primeira é esta: a correção da ignorância é a instrução. Ao que acrescento: Não essa “instrução” voltada para o cultivo de ideologias humanas equivocadas, mas aquela que se baseia nos Ensinamentos Crísticos, cuja lei áurea manda que “façamos a outrem tudo aquilo que desejamos que ele nos faça”; ou seja, que façamos sempre o bem. Para isso, é imprescindível conhecermos a lei de ação e reação que dá, segundo Jesus, “a cada um, segundo as suas obras”.
Ao ódio, contrapõe Bezerra o amor. Mas é preciso distinguirmos o que é amor. Ele não se confunde com o apego ou a paixão mundana, mas com um estado de perfeita identificação do próximo como nosso irmão.
E continua Bezerra, explicando de que modo Deus, nosso Pai, corrige seus filhos:

A necessidade: com o socorro;
O desequilíbrio: com o reajuste;
A ferida: com o bálsamo;
A dor: com o sedativo;
A doença: com o remédio;
A sombra: com a luz;
A fome: com o alimento;
O fogo: com a água;
A ofensa: com o perdão;
O desânimo: com a esperança;
A maldição: com a bênção.

Em seguida, termina o benfeitor amigo com este comentário iluminado:

Somente nós, as criaturas humanas, por vezes, acreditamos que um golpe seja capaz de sanar outro golpe. Simples ilusão. O mal não suprime o mal.
Em razão disso, Jesus nos recomenda amar os inimigos e nos adverte de que a única energia suscetível de remover o mal e extingui-lo é e será sempre a força suprema do bem.

Como disse Pitágoras: “Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens”. A verdadeira educação, entretanto, está calcada nas Verdades Eternas pregadas pelo Carpinteiro crucificado, que nos trouxe o modelo mais perfeito de formação integral do espírito, com a sua Boa-Nova, que reforçou n’O Evangelho segundo o Espiritismo: “[...] amai-vos, eis o primeiro ensinamento; instruí-vos, eis o segundo”.






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