terça-feira, 20 de fevereiro de 2018




O atraso da preguiça

CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR

Mesmo o menor e simples ato não será realizado se a preguiça for um pouquinho maior. Quanto tempo se perde e quanto se deixa de viver porque a realização fora antes minada por essa atitude forte que enfraquece. Normalmente, a maior parcela de cabeças pensantes já deixou de fazer muito por causa da contagiante preguiça.
Este estado ramifica-se inumeravelmente, pois não é apenas a não realização, mas, também, a realização com a falta de capricho e empenho, com desleixo, negligência, morosidade e toda maneira que apequena. A simples atitude de regar uma flor com falta de vontade pode causar-lhe a morte. Realizar qualquer coisa desprovido da energia amistosa e benfazeja pode acarretar resultados bastante negativos e prejudiciais.
Sem contar ainda que a preguiça é a eminente asa da ingratidão, pois só se age assim quando não há reconhecimento da nobreza da vida. Ninguém está aqui para afirmar que viver é fácil, mas a mínima compreensão dessa grandeza já desfaz inúmeros nós criando fluidez. Segundo alguns pensamentos muito esclarecidos, a preguiça é uma ponte para o fracasso e a infelicidade, já que o ser, como homem e espírito, deve continuamente criar e produzir.
E reconhecida como um dos grandes “pecados capitais”, a preguiça só posterga o encontro com a luz dos olhos ainda voltados para a escuridão.

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