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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Pílulas gramaticais (220)



Muitas pessoas alegam que determinadas normas ou regras gramaticais, exatamente no momento de maior necessidade, costumam fugir-lhes à memória. Os que falam ao público, mais do que aqueles que escrevem, sentem o problema com muito maior frequência.
Inexorável, adrede, anoxia, odre, algoz – como pronunciar corretamente tais vocábulos?
A solução para esse e outros problemas ligados à linguagem se obtém por meio do estudo continuado, de boas leituras e de exercícios frequentes.
Aqui estão cinco textos, todos sem pontuação. Depois de pontuá-los, compare o resultado com o gabarito no final apresentado:
1) Segundo Augusto Comte nos primórdios da humanidade há milhares de anos o homem manifestava seu temor a Deus por intermédio do chamado fetichismo.
2) Desse fato surgiu a crença no politeísmo ou seja a existência de vários deuses.
3) Outros teóricos como Taylor propõem a evolução do pensamento religioso com início no animismo.
4) Estava inaugurada segundo o Cristianismo há cerca de 4.000 anos a primeira revelação divina.
5) Moisés foi o profeta escolhido por Deus para revelar aos hebreus Sua existência e Suas leis sintetizadas nos Dez Mandamentos que lhe foram transmitidos mediunicamente.
Eis a solução sugerida para os textos acima:
1) Segundo Augusto Comte, nos primórdios da humanidade, há milhares de anos, o homem manifestava seu temor a Deus por intermédio do chamado fetichismo.
2) Desse fato surgiu a crença no politeísmo, ou seja, a existência de vários deuses.
3) Outros teóricos, como Taylor, propõem a evolução do pensamento religioso com início no animismo.
4) Estava inaugurada, segundo o Cristianismo, há cerca de 4.000 anos, a primeira revelação divina.
5) Moisés foi o profeta escolhido por Deus para revelar aos hebreus Sua existência e Suas leis, sintetizadas nos Dez Mandamentos, que lhe foram transmitidos mediunicamente.

*

A propósito, de acordo com o vigente Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa - http://www.academia.org.br/nossa-lingua/busca-no-vocabulario?sid=23 – os vocábulos citados no preâmbulo deste texto devem ser pronunciados da seguinte forma:
inexorável (z)
adrede (ê)
odre (ô)
anoxia (cs)
algoz (ô ou ó).



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terça-feira, 30 de agosto de 2016

Contos e crônicas



Como a nobre singeleza das estrelas

CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR

As estrelas possuem características muito importantes e definidas: são claras e distintas. Sua clareza, de que são estrelas pelo brilho constante, e sua distinção, sem alarde, são peculiaridades de entendimento de que quanto mais se alcança, mais simples, humilde, segura e esclarecida se torna a estrela eterna, a centelha divina.
Quando mesmo distante, a luz emana sua paz, não se pensa em qual é a distância existente, mas se reconhece o brilho da luz. Então, na verdade, ninguém poderá se passar pelo que ainda não é, ou nem desejar viver com luminosidade que ainda não conquistou, pois estrelas são sempre estrelas. No entanto, as centelhas podem se desenvolver e este é o caminho da evolução a fim de serem cada vez mais luz e menos opacidade de sofrimento.
Em meio ao céu infinito e as estradas a serem trilhadas, inúmeros são os chamados para ascensão mais rápida, porém, escondem a ideia decisiva de que só pode ser pura ilusão querer caminhar pelos flocos brancos sem afundar os pés. O progresso, em qualquer estágio e para todo ser, só será alcançado por merecimento, e são incontáveis as oportunidades para quem deseja crescer.
Estrelas no céu e centelhas a evoluírem no universo são fatos naturais, contudo, estrela não se passará por outro ser, pois já possui seu brilho e isso deve ser notável exemplo para as centelhas. E quando se compreendem fatos assim, também se inicia a compreensão sobre a vida.
Além do brilho inconfundível, as estrelas são distintas, não se vangloriam de sua posição nem tentam ofuscar outra nobre companheira, elas são amistosas, nem sentem inveja, ciúme e muito menos querem ter posse de uma delas nem de qualquer outra coisa. Não é por menos que já são estrelas.
E por isso adoramos olhar para o céu e encontrar os pontos brilhantes pulsando completos de vida. Nunca se ouviu falar que uma estrela dificultou o caminho de outra, ou lamentou-se por algo ainda não alcançado, ou apagou seu brilho porque outras não a elogiavam cotidianamente. Estrelas não possuem orgulho, carregam somente amor no coração.
Quando precisam resolver assuntos, deveras, consideráveis, vão direto à essência, expõem suas ideias, ouvem as observações alheias, aproveitam as experiências de quem mais conhece e muito se amparam e se respeitam. Ainda, não dão as costas às pequeninas e inexperientes, totalmente ao contrário, com doçura e paciência apoiam os frágeis corpinhos de estrela e protegem-nos com tanto carinho; o tempo todo ensinam quem mais necessita aprender.
Então, olhar para o céu é desejar crescer e conquistar a luz que traz paz; as estrelas são ótimo exemplo para a aquisição do progresso na evolução. Elas também foram criadas por Deus e quando mais nos aproximamos delas, mais encanto deixam em nosso ser, pois o brilho de longe é apenas pequena porcentagem do lindo universo que são. Simplesmente as estrelas são grandes professoras para a lição não só da bela aparência, mas do verdadeiro conteúdo de sua própria conquista.

Visite o blog Conto, crônica, poesia… minha literatura: http://contoecronica.wordpress.com/




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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

As mais lindas canções que ouvi (205)



Pra conquistar teu coração

Luiz Carlos da Vila e Wanderley Monteiro

Se o limite for o infinito,
Vou subir até o pico do Everest,
Nadar o oceano sem um grito
E de joelho atravessar o agreste.
Faço isso tudo e muito mais
Pra te encontrar, te conquistar,
E até provar que é minha paz
O inverso dos meus ais.

Preto no branco num poema, vou pôr sim,
E, onde houver um mau começo, pôr fim,
Fazer de tudo pra mudar,
Um novo mundo instalar
E com o mundo em minhas mãos...
Onde houver talvez ou não, eu vou sim
Com as próprias mãos andar a pé ao Bonfim
E num xaxim eu vou plantar
Um baita de um jequitibá,
Enraizar mesmo sem chão.
São Tomé vai crer sem olhar
E todo mundo vai cantar
Que eu conquistei teu coração...


Você pode ouvir a canção acima, na voz dos intérpretes abaixo, clicando nos links indicados:



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domingo, 28 de agosto de 2016

Reflexões à luz do Espiritismo



Pontos a observar no tocante ao tratamento do alcoolismo

Conforme dissemos no domingo passado, focalizaremos nesta edição o tema tratamento do alcoolismo.
Sintetizando os passos recomendados pelos especialistas na matéria e as recomendações específicas do Espiritismo a respeito da obsessão, nove pontos devem ser observados pela pessoa que deseja, com o auxílio dos recursos espíritas, curar-se:

1. Conscientização de que é, de fato, alcoólatra e deseja, por isso, tratar-se.
2. Mudança dos hábitos do dia a dia, para desse modo evitar os ambientes e os amigos que com ela bebiam anteriormente.
3. Abstinência de toda e qualquer bebida alcoólica, convicta de que não bebendo o primeiro gole não haverá o segundo nem os demais.
4. Buscar apoio em um grupo de natureza idêntica à dos Alcoólicos Anônimos, que proporciona, segundo o conhecido psiquiatra americano George Vaillant, o melhor tratamento que se conhece.
5. Cultivar a oração e a vigilância contínua, como elementos de apoio à decisão de manter a abstinência.
6. Utilizar os recursos oferecidos pela fluidoterapia, ou seja, os passes magnéticos, a água fluidificada e as radiações.
7. Leitura de páginas, mensagens ou livros de conteúdo elevado, que possibilitem a assimilação de ideias superiores e a renovação dos pensamentos.
8. A ação no bem, adotando a laborterapia como recurso precioso à saúde da alma.
9. Realização, pelo menos uma vez na semana, do chamado Evangelho no lar, ciente de que a família que lê o Evangelho e ora em conjunto beneficia a si e a todos os que a rodeiam. 

Sobre o assunto e os malefícios causados pelas bebidas alcoólicas, sugerimos ao leitor que leia, quando puder, o Especial “Alcoolismo e Obsessão”, publicado na edição 38 da revista “O Consolador”. Eis o link: http://www.oconsolador.com.br/38/especial.html
Recomendamos também a leitura dos livros “Meu marido é um alcoólatra”, “Alcoolismo, Cura, através da conscientização” e “Alcoolismo: as histórias que eles contam”, todos de autoria de Damião Borges Marins, publicados pela EVOC – Editora Virtual O Consolador. Os livros citados podem ser baixados gratuitamente, bastando para isso acessar a página da editora na internet: http://www.oconsolador.com.br/editora/obras_publicadas1.htm


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sábado, 27 de agosto de 2016

Destaques da semana da revista “O Consolador”



Já pode ser lida na Web a edição deste domingo (28 de agosto) da revista O Consolador, cujos destaques são abaixo relacionados, seguidos dos respectivos links:

Destaques da edição 480

Já está na Web a edição do dia 28 de agosto da revista O CONSOLADOR.

Wilson Frungilo Jr., do IDE – Instituto de Difusão Espírita, é o nosso entrevistado.

“Espiritualidade e profissão” é o tema do Especial de autoria de Wagner Ideali.

A médica oncologista Kátia Marabuco, da AME-Piauí, e a linguagem oculta do câncer.

“O homem e o mundo” é o título do editorial desta semana.

“Florilégio”, de autoria de Marcos Paulo de Oliveira Santos, é o novo livro da EVOC.

Saiba o que ocorre nesta semana no movimento espírita brasileiro.

Anote e acompanhe os eventos espíritas internacionais desta semana.

Quem era o Espírito protetor de Allan Kardec?

O trabalho, se bem executado, pode ser o caminho para a felicidade?

Pergunta de leitora: - Como a moral cristã é vista pelo Espiritismo?

“Nossa missão na Terra.” (Altamirando Carneiro)

“Foi Jesus que mandou você” – linda história contada por Meimei.

“Você se apercebe do que faz?” (Eleni Frangatos)

Na visão de William Stead, quem mais sofreu com o naufrágio do Titanic?

Pergunta de leitora: - É apenas à mulher que compete a educação dos filhos?

“Jesus em nossas vidas.” (Hyerohydes Gonçalves)

“Professores diferentes.” (Emmanuel)

“Continuados testes.” (Orson Peter Carrara)

Que consequências podem resultar do sexo mal conduzido? 

Pio Ventania (Espírito) ressalta a importância do Evangelho no lar.

“Obsessão, idiotia, loucura.” (Rogério Coelho)

Atacado injustamente, Chico não revida. Ofendido, silencia. Confira...

“Cuidar dos filhos, cuidar da família.” (Vinícius Lima Lousada)

É possível espantar o estresse por meio do sorriso?

Meu pai mostrou-se avesso à ideia.
Qual a função sintática do termo “à ideia”?

“Os Espíritos no cotidiano.” (Waldenir A. Cuin)

“Conselho materno”, poema de João de Deus, vale a pena ler e divulgar.

“A foto e o fato.” (Wilson Garcia)



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Contos e crônicas



Não somente o trabalho... O amor move o mundo

JORGE LEITE DE OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
De Brasília-DF

No meu tempo, após os 50 anos, já se era considerado velho. E não havia essa história de idoso, não. Era-se velho mesmo e ponto final. Afinal, estávamos no século XIX.
Pois bem, um dia, mais exatamente naquele último sábado, 1º de abril de 1893, do alto dos meus quase 54 anos, fui convidado por Mário de Alencar a participar de um baile comemorativo do seu casamento no Club Beethoven. Naturalmente, em nome de nossa velha amizade, e do meu gosto por um baile, ali compareci, acompanhado de Carolina.
Estávamos rodeados de grandes amigos, além do Mário e esposa: Rui Barbosa, Sílvio Dinart (Visconde de Taunay), Belmiro Braga, Salvador de Mendonça, Joaquim Nabuco e... no salão do baile, entre outras formosas mulheres, uma linda sobrinha de Carola, no auge de suas dezoito primaveras. Enquanto, na sala ao lado, Carolina conversava com as ilustres damas, esposas de nossos amigos, vi sua sobrinha acenar-me para segui-la à sala de dança. Ali entrando, convidei-a para bailar, mais como troça, em vista de nossa grande diferença de idade. Para minha surpresa, ela não somente aceitou o convite, como também me pediu outro beijo, quando lhe pespeguei um respeitoso ósculo na linda bochecha.
Sim, leitor, para meu espanto, Corina, como se chamava a jovem, sussurrou-me ao ouvido estas doces palavras: — Outro beijo, querido, quero outro beijo.
Naquele instante, o mundo girou 360º à nossa volta e, sem me importar com mais nada, atendi seu pedido com todo o meu afeto que, a bem da verdade, já remontava a alguns anos.
Dançamos. E enquanto bailávamos, ela perguntou-me, cheia de emoção:
— Você me ama muito, muito mesmo?
Naquele instante, suas palavras de dois anos atrás vieram-me à memória, quando lhe perguntei se me amava:
— Amo-o muito e muito mesmo.
Não é preciso lhe dizer, leitora curiosa e maldosa, que minha resposta, agora, não foi outra:
— Amo-a muito e muito mesmo.
É impressionante como o amor faz-nos repetir sempre as mesmas palavras, enquanto o coração canta sinfonias divinas.
Depois dessa confissão, Corina se afastou. Talvez para não a notarem e fazerem mau juízo de nós. Talvez... não, amiga, não posso crer que ela fosse leviana, mesmo em se tratando de um amor a alguém tão maduro, enquanto ela reverdecia e se abria em flor.
Cerca de uma hora após, Carolina chamou-me para retornarmos a casa, pois estava com forte dor de cabeça. Coisa da maturidade, amiga, reforçada pelas longas leituras, à luz do lampião, que a amada esposa fazia para mim, também já com as vistas cansadas pelo ofício das letras.
Três dias após o baile, levei a esposa querida a uma loja, na rua do Ouvidor, para renovar-lhe o figurino com as roupas da última moda francesa. Ali, fomos atendidos por gentil e bela jovem que, certamente, ainda não ouvira notícias sobre mim. As comunicações, nessa época, não possuíam a celeridade da TV e da internet atuais. A saia e blusa compradas por Carolina precisavam de pequenos ajustes, desse modo, ficamos de retornar à loja meia hora depois.
Regressei à casa comercial só, a pedido da esposa, que desejava ver umas bolsas francesas em outra loja. No meu retorno ao estabelecimento comercial, ao adentrar o recinto, a jovem vendedora reconheceu-me imediatamente e atendeu-me com um belo e brejeiro sorriso. Recebi a encomenda e, de saída, ouvi-a dizer baixinho a um colega, ao tempo que apontava seu lindo dedinho em minha direção:
— Lindão!
Foi o bastante para que o amor juvenil recrudescesse em minha alma de velho, mas não velha alma. Porém não era ela o troféu cobiçado...
O olhar da vendedora fez-me acreditar no amor de Corina.
Ao chegar a casa, enquanto Carolina descansava de sua nova cefaleia em nosso tálamo, dei vazão aos meus devaneios e reescrevi os últimos oito “Versos a Corina”:

Corina, ao teu poeta, esta doce ilusão
Que acalenta e rejuvenesce o coração
É como o céu sem nuvem, suave, tranquilo,
Que em toda a sua glória e paz há de atraí-lo.
E nada mais no mundo é como teus prazeres,
Pois tu só, puro amor, acima de outros seres,
Fazes-me despertar dos sonhos como a flor
Mais bela do jardim edênico do amor.

Nunca deixes de amar, leitor e leitora, pois, assim como o trabalho, o amor “move o mundo”.


     Acesse o blog: www.jojorgeleite.blogspot.com




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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Correio mediúnico



Tópicos das dificuldades redentoras

Dr. Bezerra de Menezes

I
Somos de parecer que todos nós devemos prosseguir em nossos estudos, preparando a melhoria do campo de ação funcional, pois, embora o sacrifício que nos custa semelhante preparo, tais serviços de ordem intelectual representam uma fuga e um descanso de nós mesmos, porquanto há casos em que o aumento da atividade é o meio de repousar o cérebro quanto aos choques mais íntimos, determinantes de maiores cansaços.

II
O caminho é esse mesmo – lutas por vencer e dificuldades como preço da redenção. Guardemos, pois, a nossa fé, certos de que as mãos de Jesus estão sobre as nossas. Confiemos sempre!

III
Embora o coração se nos desfaça no peito, como taça de lágrimas, nas dolorosas circunstâncias em que a renúncia e o nosso carinho são colocados à prova, não esmoreçamos em nossa fé. Continuemos amorosos e abnegados, ajudando e amando, porque a mão do Senhor é o nosso apoio na dor e na alegria, na paz e na tempestade.

IV
Estamos na atualidade terrena como quem se desvencilha da sombra noturna para clarear o coração na luz de novo dia. Imprescindível conservarmos a fé viva em Jesus por lâmpada acesa e prosseguirmos adiante.

V
Com relação às nossas dificuldades redentoras, continuemos na aceitação das circunstâncias difíceis, em que presentemente nos achamos, na certeza de que, seguindo as Suas próprias palavras na Revelação Divina, Ele, nosso Amado Jesus, continuará caminhando conosco, em nosso jornadear para a Vida Imperecível. Confiemos Nele, o Senhor, hoje e sempre.

VI
Deixemos que a serenidade nos garanta a calma precisa. Nossos corações nunca estão desamparados. Reanimemo-nos pela segurança de nossa fé viva. Conservemo-nos firmes no otimismo, amparando a cada um dos nossos, segundo as suas necessidades.

VII
Na estrada redentora, seremos sempre assistidos espiritualmente. Jesus nunca falha! Busquemos o Senhor, em nossas dificuldades, para que o Seu pensamento em nosso pensamento nos ampare as soluções. Confiemos!

VIII
No círculo do nossas lutas redentoras, continuemos oferecendo o melhor de nós mesmos para que o melhor se faça no auxílio aos que amamos. A dor é a nossa bênção na luta que é sempre nossa escola. Confiemos em Jesus, e esperemos por Ele, o nosso Divino Mestre, sempre e sempre.

IX
Confiemos na Proteção Divina e esperemos a manifestação da assistência do Alto pelos canais competentes, por onde transitam os assuntos que se referem à nossa luta redentora. Dentro de nossos recursos, tudo devemos fazer no sentido de recuperar a tranquilidade de que necessitamos para o desempenho de nossas tarefas. Jesus nos fortaleça e abençoe!

X
Na Redenção Edificante em que se encontram, nossos irmãos permanecem amparados por diversos amigos da espiritualidade, esperando nós que a fé prossiga brilhando como luz nas sombras, na certeza de que as nossas esperanças e abnegações encontrarão com Jesus a vitória almejada.

XI
A luta prossegue, entretanto a Misericórdia Divina é sempre maior!


Do cap. 22 do livro Apelos Cristãos, do Dr. Bezerra de Menezes, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.



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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Pérolas literárias (165)



Se queres

Cruz e Souza

Se queres a ventura doce, etérea,
De outro mundo de luz, indefinido,
Serás na Terra o filho incompreendido
Do Tormento casado com a Miséria.

Viverás na mansão triste, funérea,
Do Soluço, do Pranto, do Gemido;
Dos prazeres mundanos esquecido,
Outro Job pelas chagas da matéria.

Serás em toda a Terra o feio aborto
Das amarguras e do desconforto,
Encarcerado nas sinistras grades;

Mas um dia abrirás as portas de ouro
E encontrarás o fúlgido tesouro,
De benditas e eternas claridades.


Cruz e Souza nasceu em Santa Catarina no ano de 1861 e desencarnou em Minas Gerais, em 1898. O soneto acima integra o livro Parnaso de Além-Túmulo, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier.



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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Pílulas gramaticais (219)



Observe estas frases:
- Ele fez a prova, contudo não foi bem.
- Chegou atrasado, entretanto conseguiu fazer a prova.
- Ela prometeu vir, no entanto não veio.
Todas estão corretas no tocante à colocação da vírgula, que deve anteceder as conjunções coordenativas, tais como: mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto, portanto, logo, pois, assim, por conseguinte, então, por conseguinte, por isso.
A exceção ocorre com as conjunções e, ou e nem, que dispensam a vírgula:
- Ele chegou e logo saiu.
- João foi internado ou viajou de repente.
- Ele não comeu nem bebeu nada.
Nos três primeiros casos, em que a vírgula é de lei, observe que não há necessidade de colocar outra vírgula depois da conjunção (Ele fez a prova, contudo não foi bem), exceto quando a conjunção estiver intercalada no período:
- O rapaz pediu socorro; nenhum transeunte, porém, parou para ajudá-lo.
- A jovem estudou bastante; não conseguiu, no entanto, sucesso na prova.
- O menino estava sem camisa e sentia, por isso, muito frio.

*

A expressão “sem conto” tem o mesmo sentido de “sem conta”. Podemos, portanto, dizer:
- Vezes sem conto ele viajou pelo interior de Minas.
Ou, se preferir:
- Vezes sem conta ele viajou pelo interior de Minas.




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