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terça-feira, 24 de julho de 2012

A mente permanece na base de todos os fenômenos mediúnicos


Iniciamos nesta noite – dia 24 de julho – no Centro Espírita Nosso Lar, em Londrina-PR, o estudo sequencial e metódico do livro Nos Domínios da Mediunidade, obra escrita por André Luiz (Espírito) por intermédio de Francisco Cândido Xavier, que veio a lume inicialmente em 1955.
O estudo que fazemos todas as terças-feiras, com início às 18h30, tem duração exata de 70 minutos, incluindo as orações e os avisos habituais. É o tempo de uma palestra, tão comum nos Centros Espíritas. O estudo tem por base um texto condensado da obra e algumas questões objetivas que compõem cada módulo.
Hoje, na estreia do livro, cinco foram as questões examinadas.
Ei-las:
1. Que é indispensável à peregrinação libertadora para os Cimos da Vida?
2. Principal instrutor da obra em estudo, quem foi Aulus?
3. Onde se situa a base de todos os fenômenos mediúnicos?
4. O psiquismo que nos é peculiar independe dos centros nervosos?
5. Que podemos entender por vibrações compensadas?
A seguir, de forma sintetizada, eis as respostas às questões citadas:
1. Que é indispensável à peregrinação libertadora para os Cimos da Vida?
Depois de afirmar, no prefácio desta obra, que "somos instru­mentos das for­ças com as quais estamos em sintonia", Emmanuel foi bem claro e direto: "Sem noção de responsabili­dade, sem devoção à prática do bem, sem amor ao estudo e sem esforço perseverante em nosso próprio burilamento moral, é impraticável a pe­regrinação libertadora para os Cimos da Vida". (Nos Domínios da Mediunidade, Prefácio, págs. 9 a 12.)
2. Principal instrutor da obra em estudo, quem foi Aulus?
Aulus aliava, segundo André Luiz, uma substanciosa riqueza cultural ao mais entranhado patrimônio de amor, causando sa­tisfação vê-lo reportar-se às necessidades humanas, com o carinho do médico benevolente e sábio que desce à condição de enfer­meiro para a alegria de ajudar e salvar. Ele interessava-se pelas ex­perimentações mediúnicas desde 1779, quando conhecera Mesmer, em Pa­ris. Havendo re­encarnado no início do século passado, apreciara de perto as reali­zações de Allan Kardec, na codificação do Espiritismo, e privara com Cahagnet e Balzac, Théophile Gautier e Victor Hugo, aca­bando seus dias na França, depois de vários decênios consagrados à me­diunidade e ao magnetismo, nos moldes científicos da Europa. No mundo espiritual prosseguiu no mesmo rumo, observando e trabalhando em seu apostolado educativo. (Obra citada, cap. 1, pág. 13.) 
3. Onde se situa a base de todos os fenômenos mediúnicos?
Segundo o instrutor Albério, a mente permanece na base de todos os fenômenos mediúnicos. Somos – diz ele – capazes de arrojar de nós a energia atuante do próprio pensamento, estabe­lecendo, em torno de nossa individualidade, o ambiente psíquico que nos é particular. (Obra citada, cap. 1, págs. 15 e 16.)
4. O psiquismo que nos é peculiar independe dos centros nervosos?
Sim. O psiquismo independe dos centros nervo­sos, uma vez que, fluindo da mente, é ele que condiciona todos os fenô­menos da vida orgânica em si mesma. (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 1, págs. 16 e 17.) 
5. Que podemos entender por vibrações compensadas?
Para responder a esta questão, imaginemos um suposto diálogo entre um hotentote (1) desencarnado e um sábio terrestre. Claro que, nesse contato, o desencarnado nada poderá oferecer ao sábio além dos assuntos triviais em que se lhe desdobraram no mundo as expe­riências primitivistas. Se o desencarnado fosse o sábio a comunicar-se com o hotentote encarnado, não conseguiria também facultar-lhe cooperação imediata, salvo no trabalho embrionário em que se lhe situam os inte­resses mentais, como por exemplo o auxílio a um rebanho. Obviamente, o hotentote não se sentiria feliz na companhia do sábio e vice-versa, por falta desse alimento quase imponderável que o Instrutor Albério denominou "vibrações compensadas". É da Lei, explicou ele, que nossas maio­res alegrias sejam recolhidas ao contato daqueles que, em nos compre­endendo, permutam conosco valores mentais de qualidades idênticas aos nossos, assim como as árvores oferecem maior produtividade se coloca­das entre árvores da mesma espécie, com as quais trocam seus princí­pios germinativos. (Obra citada, cap. 1, págs. 17 e 18.) 
(1) Segundo Alberto da Costa e Silva, em A Enxada e a Lança, os hotentotes, povo da África do Sul, eram basicamente pastores e raramente cultivavam a terra.
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Todas as semanas, geralmente na terça-feira à noite, publicaremos neste Blog comentários sobre os temas estudados, para que nossos leitores, mesmo que não residam em Londrina, possam acompanhar pari passu os estudos do livro a que nos referimos, que é, como sabemos, uma referência importante em matéria de mediunidade.




Um comentário:

  1. Astolfo querido, muito obrigada por esta publicação e pelas demais que fará. Só mesmo Deus e Jesus para lhe pagar tudo o que tem feito pelo espiritismo e por nós outros. Abraços.

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