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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Pílulas gramaticais (14)



O emprego da vírgula e das aspas constitui, não raro, uma dificuldade para quem escreve.
Diz-se comumente que a vírgula indica pequena pausa. A recíproca: “Havendo pausa, há vírgula” não é, porém, verdadeira, como bem acentuava, ao tratar do assunto, o saudoso professor Napoleão Mendes de Almeida.
Observe o leitor esta oração:
“Iremos levar a encomenda a Curitiba amanhã de manhã”.
Como os termos da oração – sujeito, predicado, objeto direto etc. – estão postos na ordem direta, não existe nela necessidade nenhuma de vírgula, o que seria diferente caso houvesse inversão ou intercalação dos termos.
Vejamos:
“Iremos (amanhã de manhã) levar a encomenda a Curitiba”.
A vírgula neste caso se impõe, fazendo a função dos parênteses, e a oração ficará assim redigida:
“Iremos, amanhã de manhã, levar a encomenda a Curitiba”.
Vê-se, assim, que uma das funções da vírgula é indicar na oração a intercalação dos termos.
*
Chamadas de comas ou vírgulas dobradas, as aspas são usadas no início e no fim das citações, para distingui-las da parte restante do texto.
Exemplo:
Allan Kardec disse: “Fora da caridade não há salvação”.
Quando em um mesmo texto colocado entre aspas houver necessidade de novas aspas, estas serão simples – isto é, não dobradas –, conforme o exemplo seguinte:
    Eis o que meu velho professor dizia: “Filhos, não se esqueçam de que no templo de Delfos alguém escrevera: ‘Conhece-te a ti mesmo… e conhecerás o Universo e os deuses’, frase que é, em verdade, um verdadeiro tesouro se for por nós bem compreendida”.




2 comentários:

  1. Muito oportunos esses ensinamentos.
    Passini

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  2. Gostei muito do blog e por essa razão partilho com vocês o endereço eletrônico do Programa De Olho no Mundo da Aline, da cidade das Pirâmides, que fala Do Despertar da Consciência (Verdade revelada ) http://youtu.be/41ecAMCb-4Y
    Tenho certeza que gostarão. Abraços.

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