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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Aspirante à sabedoria, o médium deve trabalhar por amor


Realizamos hoje mais uma reunião de estudo do livro Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz (Espírito), psicografado por Francisco Cândido Xavier.
Quatro foram as questões propostas:
1. Diz André que um grande espelho fluídico foi posto junto da médium. Qual a sua finalidade?
2. Por que muitos médiuns começam a jornada e depois recuam?
3. Como são obtidas as imagens projetadas na reunião mediúnica?
4. Como os trabalhadores localizavam em determinada região as pessoas a serem atendidas? 

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Depois de um rápido debate em torno das questões citadas, foram apresentadas e comentadas as respostas, seguindo-se a leitura e o estudo do texto-base relativo ao tema da noite.
Eis, de forma sintética, as respostas dadas às questões propostas:

1. Diz André que um grande espelho fluídico foi posto junto da médium. Qual a sua finalidade?
O espelho fluídico foi situado junto da médium por trabalhadores espirituais da Casa, e na face dele, com espantosa rapidez, cada pessoa ausente, nomeada nas petições da noite, surgia ante o exame dos benfeitores que, a distância, contemplavam-lhe a imagem, recolhiam-lhe os pensamentos e especificavam-lhe as necessidades, oferecendo a solução possível aos pedidos feitos. (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 16, pp. 154 a 156.)

2. Por que muitos médiuns começam a jornada e depois recuam?
Aulus explicou que o médium não é um animal subjugado a canga, mas sim um irmão da Humanidade e um aspirante à Sabedoria. Deve trabalhar e estudar por amor. Livre para decidir quanto ao próprio destino, muitas vezes prefere estagiar com indesejáveis companhias, caindo em temíveis fascinações. Inicia-se com entusiasmo na obra do bem, entretanto em muitas circunstâncias dá ouvidos a elementos corruptores que o visitam pelas brechas da invigilância. E, assim, tropeça e se estira na cupidez, na preguiça, no personalismo destruidor ou na sexualidade delinquente, transformando-se em joguete dos adversários da luz que lhe vampirizam as forças, aniquilando-lhe as melhores possibilidades. É por isso que se veem no mundo milhões de criaturas às voltas com a mediunidade torturante, milhares detendo possibilidades psíquicas apreciáveis e raras obtendo um mandato mediúnico para o trabalho da fraternidade e da luz. (Obra citada, cap. 16, pp. 156 e 157.)

3. Como são obtidas as imagens projetadas na reunião mediúnica?
Reportando-se ao espelho fluídico usado na reunião mediúnica, Aulus explicou que aquele aparelho assemelhava-se à televisão conhecida dos homens, manobrada, porém, com recursos da esfera espiritual, em que a própria alma, revestida por seu perispírito, era focalizada. “Pelo exame do perispírito – informou o instrutor –, alinham-se avisos e conclusões. Muitas vezes, é imprescindível analisar certos casos que nos são apresentados, de modo meticuloso; todavia, recolhendo apelos pela massa, mobilizamos meios de atender a distância. Para isso, trabalhadores das nossas linhas de atividade são distribuídos por diversas regiões, onde captam as imagens de acordo com os pedidos que nos são endereçados, sintonizando as emissões com o aparelho receptor sob nossa vista.” Embora semelhante à televisão terrena, as transmissões ali eram muito mais simples, exatas e instantâneas. (Obra citada, cap. 16, págs. 158 a 160.)

4. Como os trabalhadores localizavam em determinada região as pessoas a serem atendidas?
Segundo Aulus, muitas vezes, em face do número grande de pessoas a atender, os samaritanos da fraternidade não podem ajuizar se estão recebendo informes de um encarnado ou de um desencarnado, mormente quando não se acham laureados por vastíssima experiência. Por isso, as informações sobre as pessoas a serem atendidas pelos Espíritos devem ser, sempre que possível, minuciosas e completas. Desse modo é que localizam os enfermos objeto do atendimento a ser prestado. (Obra citada, cap. 16, pp. 158 a 160.)

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Na próxima terça-feira apresentaremos aqui o resumo do estudo realizado, para que os interessados, caso queiram, possam acompanhar o que estudamos.


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