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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

A obsessão é, claramente, uma enfermidade mental


Realizamos hoje à noite, no Centro Espírita Nosso Lar, o estudo de mais um tema relacionado com o livro Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz (Espírito), psicografado por Chico Xavier.
Três foram as questões propostas:
1. Com que objetivo a mediunidade chegou ao mundo?
2. Pode-se dizer que os médiuns são os nossos oráculos da atualidade?
3. Como definir a obsessão?

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Depois de rápido debate acerca das questões citadas, foram lidas e comentadas as respostas, seguindo-se a leitura e o estudo do texto-base relativo ao tema da noite.
Eis as respostas dadas, de forma resumida, às questões propostas:

1. Com que objetivo a mediunidade chegou ao mundo?
Concessão do Senhor à Humanidade em geral, a mediunidade foi trazida do colégio sacerdotal à praça pública, a fim de que a noção da eternidade, através da sobrevivência da alma, desperte a mente anestesiada do povo, visto que o Cristianismo, que deveria ser a mais ampla e a mais simples das escolas de fé, há muito se enquistou no superficialismo dos templos. (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 18, pp. 174 a 176.)

2. Pode-se dizer que os médiuns são os nossos oráculos da atualidade?
Não. É indispensável procurar na mediunidade não a chave falsa para certos arranjos inadequados na Terra, mas sim o caminho direito de nosso ajustamento à vida superior. Compreendendo assim a verdade, é necessário renovar a nossa conceituação de médium, para que não venhamos a transformar companheiros de ideal e de lutas em oráculos e adivinhos, com esquecimento de nossos deveres na elevação própria. Depois de dizer tais palavras, Aulus acrescentou: “O Espiritismo, simbolicamente, é Jesus que retorna ao mundo, convidando-nos ao aperfeiçoamento individual, por intermédio do trabalho construtivo e incessante. Dentro das leis de cooperação, será justo aceitar o braço amigo que se nos oferece para a jornada salvadora, entretanto é imprescindível não esquecer que cada um de nós transporta consigo questões essenciais e necessidades intransferíveis”.  (Obra citada, cap. 18, pp. 176 a 178.)

3. Como definir a obsessão?
Examinando diretamente o caso Anésia e seu esposo Jovino, que se encontrava sob a estranha fascinação de outra mulher, o que o levou a desinteressar-se da companheira e das filhas, transformando-se, desse modo, num obsidiado autêntico, Aulus explicou: "Sabemos que a obsessão entre desencarnados ou encarnados, sob qualquer prisma em que se mostre, é uma enfermidade mental, reclamando por vezes tratamento de longo curso. Quem sabe se o pobre Jovino não estará na condição de um pássaro hipnotizado, não obstante o corpanzil que lhe confere aparências de robustez no plano físico?" (Obra citada, cap. 19, pp. 179 e 180.)

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Com o estudo desta noite o grupo encerrou as atividades em 2012, as quais serão retomadas no final de janeiro próximo, quando então voltaremos a apresentar aqui, todas as terças-feiras, o resumo do estudo realizado.


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