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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

É um equívoco esperar do Céu solução para os nossos problemas


Apresentamos hoje à noite, no Centro Espírita Nosso Lar, mais um módulo relativo ao estudo do livro Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz (Espírito), obra psicografada por Chico Xavier.
Três foram as questões propostas:
1. Como o instrutor Aulus define o passe?
2. O passe pode ser ministrado a distância?
3. Os protetores espirituais podem solucionar de forma decisiva os nossos problemas?

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Depois do debate em torno das questões citadas, foram apresentadas e comentadas as respostas, seguindo-se a leitura e o estudo do texto-base relativo ao tema da noite.
Eis, de forma sintética, as respostas dadas às questões propostas:

1. Como o instrutor Aulus define o passe?
Segundo Aulus, o passe é uma transfusão de energias, alterando o campo celular. Para explicar suas palavras, ele disse: “Vocês sabem que na própria ciência humana de hoje o átomo não é mais o tijolo indivisível da matéria... que, antes dele, encontram-se as linhas de força, aglutinando os princípios subatômicos, e que, antes desse princípio, surge a vida mental determinante... Tudo é espírito no santuário da natureza”. E acrescentou: “Renovemos o pensamento e tudo se modificará conosco”. Na assistência magnética, os recursos espirituais se entrosam entre a emissão e a recepção, ajudando a criatura necessitada para que ela ajude a si mesma. “A mente reanimada reergue as vidas microscópicas que a servem, no templo do corpo, edificando valiosas reconstruções.” (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 17, pp. 168 a 170.)

2. O passe pode ser ministrado a distância?
Sim, desde que haja sintonia entre aquele que o administra e aquele que o recebe. “Nesse caso – explicou Aulus –, diversos companheiros espirituais se ajustam no trabalho do auxílio, favorecendo a realização, e a prece silenciosa será o melhor veículo da força curadora.” (Obra citada, cap. 17, pp. 168 a 170.)

3. Os protetores espirituais podem solucionar de forma decisiva os nossos problemas?
Não. É um equívoco bastante comum esperar do Céu uma solução decisiva e absoluta para os nossos problemas. Tal atitude decorre de antiga viciação mental no Planeta. “Jesus, o Governador Espiritual do Mundo, auxiliou a doentes e aflitos – lembrou Aulus –, sem retirá-los das questões fundamentais que lhes diziam respeito. Zaqueu, o rico prestigiado pela visita que lhe foi feita, sentiu-se constrangido a modificar a sua conduta. Maria de Magdala, que lhe recebeu carinhosa atenção, não ficou livre do dever de sustentar-se no árduo combate da renovação interior...” Dito isso, Aulus completou: “Segundo reconhecemos, seria ilógico aguardar dos desencarnados a liquidação total das lutas humanas. Isso significaria furtar o trabalho que corresponde ao sustento do servidor, ou subtrair a lição ao aluno necessitado de luz”. (Obra citada, cap. 18, pp. 173 e 174.)

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Na próxima terça-feira publicaremos aqui o resumo do estudo realizado, para que os interessados, caso queiram, possam acompanhar a matéria estudada.


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