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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Animismo e mistificação não são a mesma coisa


Realizou-se nesta noite o estudo de mais um tema relacionado com o livro Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz (Espírito), obra psicografada pelo médium Chico Xavier. Como, por motivo de saúde, não pudemos comparecer, nossa companheira Maria Neuza coordenou a atividade.

Três foram as questões propostas:

1. No momento da morte, D. Elisa reviu cenas do seu passado na Terra?
2. É possível ao moribundo, no momento da morte, desprendendo-se da matéria, avisar os entes queridos acerca do seu falecimento?
3. Animismo é o mesmo que mistificação inconsciente?

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Depois de oportunas considerações em torno das questões citadas, foram lidas e comentadas as respostas, seguindo-se a leitura e o estudo do texto-base relativo ao tema da noite.

Eis as respostas dadas, de forma resumida, às questões propostas:

1. No momento da morte, D. Elisa reviu cenas do seu passado na Terra?
Sim. Foi como se um relâmpago lhe rasgasse a noite mental, um desses raros minutos que valem séculos para a alma, em que ela reviu apressadamente o passado, quando todas as cenas da infância, da mocidade e da madureza lhe reapareceram no templo da memória, como que a convidá-la a escrupuloso exame de consciência. Em seguida, Dona Elisa projetou-se na vida post mortem, mantendo-se, ainda, ligada ao corpo denso por um laço de substância prateada. (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 21, pp. 203 e 204.)
 
2. É possível ao moribundo, no momento da morte, desprendendo-se da matéria,  avisar os entes queridos acerca do seu falecimento?
Sim, todas as pessoas, desde que o desejem, podem efetuar semelhantes despedidas quando partem da Terra. A respeito desse fato, Aulus esclareceu: "Temos aqui um dos tipos habituais de comunicação nas ocorrências de morte. Pela persistência com que se repetem, os cientistas do mundo são constrangidos a examiná-los. Alguns atribuem esses fatos a transmissões de ondas telepáticas, ao passo que outros neles encontraram os chamados fenômenos de monição. (1) Isso tudo, porém, reduz-se na Doutrina do Espiritismo à verdade simples e pura da comunhão direta entre as almas imortais". (Obra citada, cap. 21, pp. 205 a 207.)

3. Animismo é o mesmo que mistificação inconsciente?
Não. Em resposta a esta pergunta, Aulus explicou: "Muitos companheiros matriculados no serviço de implantação da Nova Era, sob a égide do Espiritismo, vêm convertendo a teoria animista num travão injustificável a lhes congelarem preciosas oportunidades de realização do bem; portanto, não nos cabe adotar como justas as palavras mistificação inconsciente ou subconsciente para batizar o fenômeno”. Depois, referindo-se à manifestação anímica que ensejou a pergunta mencionada, Aulus acrescentou: “Na realidade, a manifestação decorre dos próprios sentimentos de nossa amiga, arrojados ao pretérito, de onde recolhe as impressões deprimentes de que se vê possuída, externando-as no meio em que se encontra". (Obra citada, cap. 22, pp. 211 e 212.)

(1) Monição, do lat. monitionem, significa: revelação, às vezes pelo sono, de acontecimentos presentes ou passados.

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Na próxima semana publicaremos neste espaço as questões estudadas, para que o leitor, se o desejar, possa acompanhar o desenvolvimento dos nossos estudos.


Um comentário:

  1. Bom dia prezado Senhor Astolfo Olegário de Oliveira, agradeço e parabenizo pela excelente explicação. Fico muito feliz em ler e poder partilhar com a divulgação dos fatos. Abraços. Reinaldo Cantanhêde Lima

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