Realizamos
nesta noite, no Centro Espírita Nosso Lar, o estudo de mais um tema relacionado
com o livro Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz (Espírito), psicografado
pelo médium Chico Xavier.
Três foram as
questões propostas:
1. Como
solucionar o problema da antipatia que existe no âmbito do próprio lar?
2. No culto
do Evangelho e da prece, são muitos os desencarnados beneficiados?
3. Como os
instrutores espirituais veem o casamento?
*
Após rápidas
considerações acerca das questões citadas, foram lidas e comentadas as
respostas, seguindo-se a leitura e o estudo do texto-base relativo ao tema da
noite.
Eis as
respostas dadas, de forma resumida, às questões propostas:
1. Como solucionar o problema da antipatia que
existe no âmbito do próprio lar?
Reunidos em
um mesmo lar, para fins de reajuste, raros conseguem superar a aversão de que
se veem possuídos, e alimentam com paixão, no íntimo de si mesmos, os raios
tóxicos da antipatia que, concentrados, se transformam em venenos magnéticos,
suscetíveis de provocar a enfermidade e a morte. Como solucionar então esse
problema? A essa pergunta, Aulus respondeu: "A melhor maneira de extinguir
o fogo é recusar-lhe combustível. A fraternidade operante será sempre o remédio
eficaz, ante as perturbações dessa natureza. Por isso mesmo, o Cristo
aconselhava-nos o amor aos adversários, o auxílio aos que nos perseguem e a
oração pelos que nos caluniam, como atitudes indispensáveis à garantia de nossa
paz e de nossa vitória". (Nos
Domínios da Mediunidade, cap. 19, pp. 186 e 187.)
2. No culto do Evangelho e da prece, são
muitos os desencarnados beneficiados?
Sim. Foi o
que se viu na residência de Anésia, que abriu precioso livro de meditações
evangélicas, acreditando agir ao acaso, mas o tema, em verdade, foi escolhido
pelo Espírito de Teonília, que lhe vigiava, bondosa, os movimentos. Sua voz,
fluente e suave, transmitia, sem que ela o soubesse, o pensamento de Teonília,
que buscava, obviamente, socorrer-lhe o coração atormentado. Em dado momento,
ante uma pausa natural nos estudos, sua filha Márcia percebeu a presença de
muitos Espíritos no recinto e disse: "Continue, mãezinha! Continue...
Tenho a ideia de que nos achamos à frente de enorme multidão..." Anésia,
certa de que isso era verdade, prosseguiu nos comentários, que, efetivamente,
acendiam novo ânimo nas almas presentes, ávidas de luz, tanto quanto sequiosas
de paz e refazimento. (Obra citada, cap.
20, pp. 191 e 192.)
3. Como os instrutores espirituais veem o
casamento?
Diante de
Anésia, em lágrimas, que fora traída pelo próprio esposo, Aulus a advertiu
acerca do casamento, lembrando-lhe que o matrimônio terrestre não é uma simples
excursão. "Minha amiga, o lar é uma escola em que as almas se reaproximam
para o serviço da sua própria regeneração, com vistas ao aprimoramento que nos
cabe apresentar de futuro", aduziu o Assistente. "Você ignora que no
educandário há professores e alunos? desconhece que os melhores devem ajudar
aos menos bons?" (Obra citada, cap.
20, pp. 192 a
194.)
*
Na próxima
terça-feira publicaremos neste espaço, como de hábito, as questões estudadas na
reunião da noite, para que o leitor, desde que o queira, possa acompanhar o
desenvolvimento de nossos estudos.
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