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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

O matrimônio não é uma simples excursão


Realizamos nesta noite, no Centro Espírita Nosso Lar, o estudo de mais um tema relacionado com o livro Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz (Espírito), psicografado pelo médium Chico Xavier.

Três foram as questões propostas:
1. Como solucionar o problema da antipatia que existe no âmbito do próprio lar?
2. No culto do Evangelho e da prece, são muitos os desencarnados beneficiados?
3. Como os instrutores espirituais veem o casamento?

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Após rápidas considerações acerca das questões citadas, foram lidas e comentadas as respostas, seguindo-se a leitura e o estudo do texto-base relativo ao tema da noite.

Eis as respostas dadas, de forma resumida, às questões propostas:

1. Como solucionar o problema da antipatia que existe no âmbito do próprio lar?
Reunidos em um mesmo lar, para fins de reajuste, raros conseguem superar a aversão de que se veem possuídos, e alimentam com paixão, no íntimo de si mesmos, os raios tóxicos da antipatia que, concentrados, se transformam em venenos magnéticos, suscetíveis de provocar a enfermidade e a morte. Como solucionar então esse problema? A essa pergunta, Aulus respondeu: "A melhor maneira de extinguir o fogo é recusar-lhe combustível. A fraternidade operante será sempre o remédio eficaz, ante as perturbações dessa natureza. Por isso mesmo, o Cristo aconselhava-nos o amor aos adversários, o auxílio aos que nos perseguem e a oração pelos que nos caluniam, como atitudes indispensáveis à garantia de nossa paz e de nossa vitória". (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 19, pp. 186 e 187.)

2. No culto do Evangelho e da prece, são muitos os desencarnados beneficiados?
Sim. Foi o que se viu na residência de Anésia, que abriu precioso livro de meditações evangélicas, acreditando agir ao acaso, mas o tema, em verdade, foi escolhido pelo Espírito de Teonília, que lhe vigiava, bondosa, os movimentos. Sua voz, fluente e suave, transmitia, sem que ela o soubesse, o pensamento de Teonília, que buscava, obviamente, socorrer-lhe o coração atormentado. Em dado momento, ante uma pausa natural nos estudos, sua filha Márcia percebeu a presença de muitos Espíritos no recinto e disse: "Continue, mãezinha! Continue... Tenho a ideia de que nos achamos à frente de enorme multidão..." Anésia, certa de que isso era verdade, prosseguiu nos comentários, que, efetivamente, acendiam novo ânimo nas almas presentes, ávidas de luz, tanto quanto sequiosas de paz e refazimento. (Obra citada, cap. 20, pp. 191 e 192.)

3. Como os instrutores espirituais veem o casamento?
Diante de Anésia, em lágrimas, que fora traída pelo próprio esposo, Aulus a advertiu acerca do casamento, lembrando-lhe que o matrimônio terrestre não é uma simples excursão. "Minha amiga, o lar é uma escola em que as almas se reaproximam para o serviço da sua própria regeneração, com vistas ao aprimoramento que nos cabe apresentar de futuro", aduziu o Assistente. "Você ignora que no educandário há professores e alunos? desconhece que os melhores devem ajudar aos menos bons?" (Obra citada, cap. 20, pp. 192 a 194.)

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Na próxima terça-feira publicaremos neste espaço, como de hábito, as questões estudadas na reunião da noite, para que o leitor, desde que o queira, possa acompanhar o desenvolvimento de nossos estudos.


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