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terça-feira, 7 de maio de 2013

Os benfeitores espirituais jamais abandonam os sofredores e os pequeninos


Nesta noite realizamos mais uma etapa de estudo da obra Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz (Espírito), livro psicografado pelo médium Chico Xavier. A reunião teve por local, como sempre, o miniauditório do Centro Espírita Nosso Lar, de Londrina.

Eis as questões propostas:

1. Que pensar da ideia de que devemos cultivar tão-somente o convívio com os gênios superiores da Espiritualidade?
2. O Espiritismo age erradamente abrigando os desequilibrados e os enfermos?
3. Como entender os que acham que não devemos interferir nos casos de mediunidade atormentada?

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Após os comentários pertinentes às questões propostas, foram lidas e discutidas as respostas, seguindo-se a leitura e o estudo do texto-base pertinente à reunião da noite.

A seguir, as respostas dadas às perguntas a que nos reportamos:

1. Que pensar da ideia de que devemos cultivar tão-somente o convívio com os gênios superiores da Espiritualidade?
Os que assim pensam sugerem que releguemos as manifestações mediúnicas vulgares à fossa da obsessão e da enfermidade, isto é, que as deixemos entregues a si mesmas. "Isso é comodismo sob o rótulo de cultura", afirma Aulus. "Os gênios realmente superiores da Espiritualidade jamais abandonam os sofredores e os pequeninos. À maneira do Sol que clareia o palácio e a furna, com o mesmo silencioso devotamento auxiliam a todos, em nome da Providência." (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 29, pp. 276 e 277.)

2. O Espiritismo age erradamente abrigando os desequilibrados e os enfermos?
Há quem pense assim dizendo que, agindo dessa forma, o Espiritismo fornece a impressão de uma Doutrina que, à força de ombrear com a loucura para socorrê-la, vai convertendo seus templos de oração em vastos refúgios de alienados mentais. "Simples disparate dos que desertam do serviço ao próximo", diz Aulus. "A Medicina não sofre qualquer diminuição por prestar auxílio aos enfermos." 
Segundo Aulus, o nosso escopo é reviver o Evangelho em suas bases simples e puras e que o Senhor não nos concede o tesouro da fé apenas para que possamos orar e falar, mas também para que estejamos habilitados a estender o bem, começando de nós mesmos. (Obra citada, cap. 29, pp. 276 e 277.)

3. Como entender os que acham que não devemos interferir nos casos de mediunidade atormentada?
Segundo André Luiz, os que dizem isso afirmam que em todos os processos da obsessão funciona, implacável, a lei de causa e efeito, e que, por isso, não vale interferir nesses casos. "Mera argumentação do egoísmo bem nutrido", afirma Aulus. "Isso seria o mesmo que abandonar os doentes, sob o pretexto de que são devedores perante a Lei. Todos lutamos por ressarcir compromissos do pretérito, compreendendo que não há dor sem justificação; e se sabemos que só o amor puro e o serviço incessante são capazes de garantir-nos a redenção, uns à frente dos outros, como desprezar o companheiro que sofre, em nome de princípios a cujo funcionamento estamos submetidos por nossa vez?" (Obra citada, cap. 29, pp. 278 e 279.)

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Na próxima terça-feira publicaremos o resumo das questões estudadas, para que o leitor, desde que o queira, possa acompanhar o desenvolvimento dos nossos estudos.
  

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