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terça-feira, 18 de junho de 2013

Moisés é impedido de entrar na terra prometida


Iniciamos hoje à noite no miniauditório do “Nosso Lar”, em Londrina, o estudo metódico e sequencial do Deuteronômio, livro que integra o chamado Pentateuco Mosaico.

Foram quatro as questões propostas para debate:

1. Em que consiste o Deuteronômio?
2. De que trata o primeiro discurso de Moisés?
3. Por que os hebreus não poderiam atacar os amonitas?
4. É verdade que Moisés foi impedido de entrar na terra prometida?

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Depois de ligeiro debate acerca das questões citadas, fez-se o estudo da noite e, no final, foram apresentadas e comentadas as respostas dadas às perguntas propostas.

Ei-las:

1. Em que consiste o Deuteronômio?

O quinto livro do Pentateuco ou Tora encerra um registro de textos legislativos e é a "Segunda Lei" ditada por Moisés antes de sua morte. Nele se expõem de novo as leis, agora retocadas e adaptadas às novas condições de vida sedentária que o povo haveria de enfrentar na Palestina. A obra apresenta-se em forma de discurso: ao todo, são quatro discursos que representam o testamento de Moisés ao povo de Israel. Parece que esse código de leis foi preparado pelos escribas de Ezequias, com o objetivo de enfatizar o conceito de Deus único. ("A Bíblia Sagrada", edição de Livros do Brasil S/A, vol. I, pp. XII e XIII.)

2. De que trata o primeiro discurso de Moisés?

No discurso, Moisés relembra fatos já descritos com todos os pormenores em livros anteriores. Menciona, por exemplo, a escolha, feita em Horeb, de homens sábios e nobres, que foram constituídos príncipes, tribunos, centuriões e comandantes de cinquenta e de dez, para ajudá-lo na administração dos negócios de Israel. Cita depois a expedição feita por doze homens escolhidos dentre as tribos de Israel, enviados por ele à terra prometida, cujo desfecho foi a sublevação do povo, antecedida de murmurações que fizeram com que o Senhor ficasse irado e decretasse que nenhum dos homens adultos de Israel, salvo Caleb e Josué, veria a excelente terra, pois todos morreriam antes que isso se desse. Depois, o condutor dos hebreus recorda a soberba do povo que, embora advertido dos perigos de subir ao monte dos amorreus, acabou derrotado e retalhado pelos inimigos, desde Seir até Horma. (Dt., 1:1-45.)

3. Por que os hebreus não poderiam atacar os amonitas?

A preservação dos amonitas se devia ao mesmo motivo alegado com relação aos moabitas: uns e outros eram descendentes de Ló, e suas terras o Senhor havia dado aos filhos de Ló. Amon e Moab foram filhos de Ló (também conhecido como Lot) e seu nascimento é narrado em Gênesis, 19:29-38. Havendo sido salvo da morte por ser sobrinho de Abraão, Ló acabou, por medo, retirando-se de Segor, metendo-se numa caverna com suas duas filhas. Então a mais velha disse para a mais jovem que o pai estava velho e na terra não ficara nenhum homem com quem pudessem procriar, conservando a linhagem da família. Sugeriu então que lhe dessem vinho, de modo a levá-lo à embriaguez; e a filha mais velha dormiu com ele, sem que Ló percebesse. No dia seguinte, repetiram a experiência e a filha mais jovem também dormiu com o pai, de tal modo que ambas pariram duas crianças. A mais velha foi mãe de Moab, pai dos moabitas, e a mais moça pariu Amon, pai dos amonitas. (Dt., 2:1-25.)

4. É verdade que Moisés foi impedido de entrar na terra prometida?

Sim. No seu discurso ele lembra esse fato. Quanto à proibição de entrar na terra da promissão, o condutor dos hebreus disse que o Senhor o advertira nestes termos: "Sobe ao cume do monte Fasga, e lança os teus olhos em roda para o ocidente, e para o setentrião, para o meio-dia, e para o oriente, e olha: porque tu não passarás este Jordão. Dá as tuas ordens a Josué, e anima-o e fortalece-o, porque ele é que há de marchar diante deste povo, e que há de repartir por eles a terra que tu verás". (Dt., 2:26-37 e 3:1-29.)

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Na próxima terça-feira apresentaremos aqui o resumo do estudo realizado, para que o leitor, caso queira, possa acompanhar o desenvolvimento de nossas reuniões.



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