Páginas

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A dúvida a respeito da própria morte é comum aos recém-falecidos

Demos continuidade, ontem à noite, no Centro Espírita Nosso Lar, de Londrina, ao estudo sequencial da Revue Spirite de 1858, periódico mensal fundado e redigido por Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo. O estudo realiza-se semanalmente, em dois horários: na terça-feira (18h30) e na quinta-feira (14h30).

Eis as quatro questões propostas para debate na reunião de ontem:

1. Existem metades eternas?
2. Quando foi fundada a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas?
3. Como é que os Espíritos fazem os objetos materiais mover-se?
4. A dúvida a respeito da própria morte é comum aos recém-falecidos?

*

Após ligeiro debate em torno das questões acima, foi lido e estudado o texto-base, sendo apresentadas ao final as respostas dadas às perguntas propostas.

Ei-las:

1. Existem metades eternas?

Um assinante suscitou essa questão. Abelardo e Heloísa, evocados, explicaram que a ideia é errônea, mas confirmaram o fato de que as almas afins se buscam, devido à simpatia e à semelhança de gostos e ideais. (Revue Spirite de 1858, pp. 140 e 141.)

2. Quando foi fundada a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas?

Em 1º de abril de 1858, conforme notícia veiculada pela própria Revue. (Revue Spirite de 1858, p. 153.)

3. Como é que os Espíritos fazem os objetos materiais mover-se?

Segundo São Luís, os Espíritos fazem os objetos materiais mover-se dando-lhes uma vida factícia: quando a mesa se ergue não é o Espírito que a levanta; é a mesa animada que obedece ao Espírito inteligente.
Kardec pensava de modo diferente, mas mudou de opinião com a explicação dada por São Luís. Assim, diz ele, quando um objeto é posto em movimento, arrebatado ou lançado no ar, não é o Espírito que o pega, empurra ou levanta: ele o satura com o seu fluido, pela combinação com o fluido do médium, e, desse modo, momentaneamente vivificado, o objeto age como se fosse um ser vivo. (Revue Spirite de 1858, pp. 155 a 158.)

4. A dúvida a respeito da própria morte é comum aos recém-falecidos?

Sim. A dúvida da morte é muito comum nos indivíduos recentemente falecidos, principalmente quando em vida não elevaram a alma acima da matéria. (Revue Spirite de 1858, p. 174.) 

*

Na próxima quarta-feira publicaremos neste blog o resumo do estudo realizado, para que o leitor, desde que o queira, possa acompanhar o desenvolvimento de nossas reuniões.



Nenhum comentário:

Postar um comentário