Concluímos
ontem à noite, no Centro Espírita Nosso Lar, de Londrina-PR, o estudo
sequencial da Revue Spirite de 1858.
Na próxima terça-feira iniciaremos o estudo do livro O Tesouro dos Espíritas, de autoria de Miguel Vives y Vives,
tradução de J. Herculano Pires publicada pela EDICEL. O estudo é realizado
semanalmente, em dois horários: na terça-feira (18h30) e na quinta-feira
(14h30).
Eis as
questões propostas para debate na reunião de ontem:
2. Existe
relação entre os sofrimentos que o Espírito padece e suas atitudes quando
encarnado?
3. Como
explicar os sonhos?
4. Que
palavras Kardec dedicou, na Revue de
1858, às mulheres?
*
Após rápido
debate em torno das questões acima, foi lido e estudado o texto-base, sendo
apresentadas ao final as respostas dadas às perguntas propostas.
Ei-las:
Inicialmente,
diz ele que os encarnados têm dois envoltórios: o corpo destrutível e o corpo
etéreo, vaporoso, indestrutível – o perispírito. O perispírito é invisível, mas
pode tornar-se visível. Uma outra propriedade dele é a penetrabilidade. Nenhuma
matéria lhe oferece obstáculo: ele as atravessa a todas, como a luz atravessa
os corpos transparentes. E, para corroborar esta informação, diz conhecer uma
jovem senhora que muitas vezes via em sua casa e no seu quarto homens, na
verdade Espíritos, que aí entravam e saíam, embora estivessem fechadas as
portas. (Revue Spirite de 1858, pp. 335 a 337.)
2. Existe relação entre os sofrimentos que
o Espírito padece e suas atitudes quando encarnado?
Sim. Na Revue ele apresenta um estudo sobre as
sensações dos Espíritos, no qual procura explicar como é a dor sentida pelos
Espíritos. Sua conclusão é esta: os sofrimentos que o Espírito padece são
sempre consequência da maneira pela qual viveu na Terra. (Obra citada, pp. 347 a 351.)
3. Como explicar os sonhos?
Segundo um
instrutor espiritual, o sono liberta inteiramente a alma do corpo. Quando
dormimos ficamos momentaneamente no estado em que, de maneira definitiva, nos
encontraremos depois da morte. Os sonhos seriam a lembrança daquilo que vimos
durante o sono. (Obra citada, pp. 353 e 354.)
4. Que palavras Kardec dedicou, na Revue de 1858, às mulheres?
O Codificador
fez às mulheres um elogio inusitado: "A mulher é delineada mais finamente
que o homem, o que indica, naturalmente, uma alma mais delicada. É assim que
nos meios semelhantes, em todos os mundos, a mãe será mais bela que o pai, por
ser a que a criança vê primeiro". E acrescentou: "Mulheres! Não
temais deslumbrar os homens pela vossa beleza, por vossas graças, por vossa
superioridade. Saibam, porém, os homens que, para se tornarem dignos de vós,
devem ser tão grandes quanto sois belas, tão sábios quanto sois boas, tão
instruídos quanto sois originais e simples." (Obra citada, pág. 357.)
*
Na próxima quarta-feira
publicaremos aqui a síntese do estudo realizado, para que o leitor, caso o
queira, possa acompanhar o desenvolvimento de nossas reuniões.
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