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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Os Espíritos podem realmente nos influenciar?


A pergunta que dá título a este texto foi-nos proposta por um leitor de nome Hamilton.
A resposta é afirmativa.
Sim; eles podem nos influenciar, e sua influência sobre os nossos pensamentos e ações no dia a dia é muito maior do que imaginamos, porquanto em muitas ocasiões são eles que, praticamente, nos dirigem.
Essas influências podem ser boas ou más, ocultas ou ostensivas, fugazes ou duradouras, mas, em qualquer situação, elas só se concretizam em virtude da sintonia que se estabelece entre nós e os desencarnados.
É comum, em muitos dos pensamentos que temos, surgir-nos ideias diferentes sobre o mesmo assunto e, por vezes, ideias que se contradizem. Com certeza nesses momentos estamos sendo alvo da influenciação dos Espíritos, fato que nem todos percebemos, especialmente quando ela se dá de forma sutil e oculta.
Humberto de Campos, em seu livro Cartas e Crônicas, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier, mostra em seu relato sobre o caso de Custódio Saquarema como esse tipo de influenciação, sutil e oculta, se manifesta.
Os Espíritos – ensina Rodolfo Calligaris – misturam-se em nossas atividades comuns, perambulam no ninho doméstico, participam das conversações, seguem com os comensais, de quem dependem em processo legítimo de vampirização. Perturbam-se e perturbam. Sofrem e fazem sofrer. Odeiam e geram ódios. Amesquinhados em si mesmos, amesquinham os outros. Infelicitados, infelicitam.
Os bons Espíritos, ao contrário, suscitam bons pensamentos. Desviam os homens do caminho do mal. Protegem a vida daqueles que se mostram dignos de sua proteção e neutralizam a influência dos Espíritos imperfeitos naqueles que não se comprazem em tais sugestões.



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