Determinismo
Antero de Quental
Nas estradas do mundo, no infinito,
Nas incontáveis eras milenárias,
Na aluvião de ideias multifárias,
O homem é o mesmo ser errante e aflito...
E ouve-se, a todo o tempo, o estranho grito
De heroísmo das almas solitárias,
Guias de luz dos miseráveis párias,
Saturadas de amor puro e bendito.
Mas segredos eternos e divinos
Pesam sobre a balança dos destinos,
Subjugando o mundo descontente.
E a humanidade, ansiosa de bonança,
No mistério do sonho e da esperança.
Conquista o céu, lutando eternamente.
Soneto
psicografado pelo médium Francisco Candido Xavier, extraído do livro Lira Imortal, obra ditada por Espíritos
Diversos.
Caro Jorge,
ResponderExcluirMuito obrigada pelo texto encantador e que me acalentou à medida que me fez sentir menos "loca" ou anormal... Encontrar pessoas que pensam como a gente ajuda, sobretudo em um época de Brasil perdido e iludido, digamos... Ainda, gracias por compartir las bonitas palabras de Cecilia... Un abrazo. Eugênia.