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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Pérolas literárias (88)


Morte

Cruz e Souza


Longe do sentimento limitado
Da matéria em seus átomos finitos,
No limite de um mundo ignorado,
Celebra a morte seus estranhos ritos.

Hinos e vozes, lágrimas e gritos
Do Espírito que, outrora encarcerado,
Contempla a luz dos orbes infinitos
Bendizendo a amargura do passado!

Ó morte, a tua espada luminosa,
Formada de uma luz maravilhosa
É invencível em todas as pelejas!...

És no universo estranha divindade.
Ó, operária divina da verdade,
Bendita sejas tu! Bendita sejas!...


Do livro Lira Imortal, obra mediúnica psicografada por Francisco Cândido Xavier, de autoria de Espíritos diversos.



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