CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@hotmail.com
De Londrina-PR
(Este texto é uma
homenagem às mães queridas, encarnadas, e às que estão em jornada pelo plano
espiritual.)
De longe se
conhecem as mãos maternas porque elas embalaram, protegeram, acariciaram e
abraçaram tão incomparavelmente os filhos queridos.
A voz da mãe
é som eterno na alma, transcende tempo e atravessa existência, é o timbre
conhecido cantarolando desde o momento em que ainda o bebê estava se formando
na proteção de seu ventre.
Com o olhar
da mãe, muitas vezes, as palavras são dispensadas, pois ele é capaz de trazer à
compreensão algo ou de criar um paraíso com flores de todas as cores desejadas;
é tão notável sua alegria ou, por vezes, também, sua tristeza, e como dói
perceber um triste olhar num rosto materno.
Mães que
possuem características parecidas entre si. Quanto se ouve: “Não precisa,
filho.” Talvez algo material possa até ser dispensado, mas, filhos... amor,
carinho, respeito, atenção, todas as mães muito amam e precisam ter em seus
corações. Parem um pouco durante cada dia e reservem um momento para o cuidado
materno. As mães, num determinado tempo da vida, tornam-se nossas filhas
queridas e nossas crianças, fazem beicinho ou até um pouquinho de manha, mas de
fato, só querem o nosso amor e proteção.
Mãe que vela
noite inteira e no dia seguinte está feliz se o filho está bem; mãe que deixa
de comer algo que gosta por saber que o filho também gosta do mesmo escasso
alimento; mãe que disfarça algum incômodo, pois sabe que também é o esteio do
filho grande e, principalmente, do pequeno; mãe que é mãe e sempre será tão
nobre criatura no orbe terrestre e em todo o grandioso universo.
Machucados,
visíveis e invisíveis, curados, por beijinhos inteiramente envolvidos pelo amor
materno; não há o que comparar com a energia desse amor que é curativa,
amorosa, leve, nobre, verdadeira... é de mãe.
E no fim do
dia, quanta alegria, mais um presente em poder conviver com seu filho e este,
olhando para ela, pensa: quanta alegria, mãe, você na minha vida.
No alto do
céu, há espaços vagos entre uma estrela e outra; na realidade, são as lacunas
que muitos desses brilhantes deixaram para, por um tempo, ocuparem o papel de
mãe.
Os jardins,
que tanto amamos, só existem porque as mães estão aqui e sendo a flor, a mais
pura e delicada expressão da amorosa doçura, então, foram criados os coloridos
jardins para presentearem cada olhar materno e agradecerem por cada mãe aqui
presente.
E de longe,
todas as estrelas que deixaram o céu são agora as mães da Terra; independente
do céu ou da Terra serão sempre estrelas.
A cada mãe,
em sua plena condição, deixo o mais carinhoso, respeitoso, agradecido abraço,
admiração e ternura. E peço a Maria de Nazaré apoio e força a todas; de Jesus,
sei que Sua luz e proteção estão sobre elas e a Deus, infinitamente, agradeço
esse maravilhoso amparo na vida de cada filho de sangue ou de coração, mas
certamente todos esses espíritos ligados pelo indiscutível e mais nobre sentimento:
o amor.
Hoje pela
manhã, o céu estava por demais anil; o sol, dourado legítimo; o vento soprava
doces canções; os jardins, vivos de cores, por inteiro; era simplesmente o dia
em que as estrelas do céu vieram, por um tempo certo, ser as mães dos filhos da
Terra.
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