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domingo, 9 de agosto de 2015

Dia dos Pais! Alguém tem dúvida de como são eles importantes?


A Unesco realizou há algum tempo, num país latino-americano, uma experiência notável que comprovou ser possível reverter, nas crianças de idade até três anos, um quadro de insuficiência intelectual ocasionado pela desnutrição.
Um grupo de crianças previamente escolhidas foi dividido em três subgrupos.
Ao primeiro forneceu-se, pelo período de seis meses, alimentação adequada.
Ao segundo não foi oferecido qualquer suplemento alimentar, mas seus pais foram instruídos para que dessem aos filhos, todos os dias, atenção e afeto que demonstrassem a eles quanto eram amados.
Ao terceiro subgrupo, além do alimento adequado, foram dados também o afeto e a atenção recomendados para o segundo subgrupo.
A experiência durou seis meses e, findo o prazo, todas as crianças haviam recuperado a defasagem inicialmente verificada, o que ficou demonstrado pelos testes de avaliação de inteligência realizados.
O primeiro subgrupo, que recebeu alimentação especial, teve um desempenho semelhante ao do segundo subgrupo, que contou tão somente com a atenção e o carinho dos pais.
O terceiro subgrupo, que recebeu alimento adequado e o afeto dos genitores, apresentou, no entanto, um desempenho muito superior ao dos demais, comprovando que os pais podem perfeitamente compensar, com seu amor e seu afeto, as carências que porventura tiverem de ser enfrentadas por seus filhos.
“Nem só de pão vive o homem”, ensinou-nos Jesus.
Eis aí um lembrete que os casais deveriam pôr continuamente sob suas vistas, para que não tenham de lamentar mais tarde o tempo e a atenção que tiverem sonegado aos seus rebentos, certos de que a missão da paternidade é tarefa abençoada que não deveríamos, sob pretexto nenhum, relegar a plano secundário. 

*

Num dia como hoje, dedicado aos nossos pais, não desejamos apenas reconhecer a importância que eles têm ou que tiveram em nossa vida, mas, sobretudo, agradecer-lhes por tudo que deles recebemos, algo que poucos conseguem avaliar corretamente, como demonstra um antigo e conhecido texto, cuja autoria ignoramos, intitulado “Como os filhos, com o passar dos anos, veem seu pai”:
aos 7 anos - Meu pai é um sábio.
aos 14 anos - Parece que meu pai se engana em certas coisas.
aos 20 anos - Meu pai está um pouco atrasado em suas teorias: elas não são mais desta época.
aos 25 anos - O velho não sabe nada... Está ultrapassado, decididamente.
aos 35 anos - Com a minha experiência, nesta idade meu pai estaria milionário.
aos 45 anos - Não sei se consulto o velho. Ele talvez me possa aconselhar.
aos 50 anos - Que pena o velho ter morrido! A verdade é que ele tinha umas ideias notáveis.
aos 55 anos - Pobre pai! Era um sábio... Como lastimo tê-lo compreendido tão tarde!


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