Já vimos oportunamente
neste blog alguns exemplos de expressões em que a redundância é óbvia e, por
isso, devem ser evitadas.
Uma delas aqui mencionada
foi “breve alocução”. A redundância advém do fato de que alocução tem o
significado de discurso breve, proferido em ocasião solene. Assim não há
sentido em acrescentar o adjetivo breve. Basta que digamos: “alocução”.
Obviamente, se o discurso
não for breve, a palavra “alocução” não poderá ser utilizada.
*
A outra expressão, tão comum no cotidiano, é
“outra alternativa”. A redundância aí decorre de que a palavra alternativa
significa: opção entre duas coisas; sucessão de duas coisas reciprocamente
exclusivas.
Assim, em vez de dizermos “outra
alternativa”, digamos simplesmente “alternativa”.
Exemplos:
- Não
havia alternativa.
- A família não teve alternativa.
- A crise não nos deixou alternativa.
Pelo mesmo motivo, devemos evitar a
expressão “única alternativa”, visto que, se não existem opções, não se pode
falar em alternativa, que deve, nesse caso, ser substituída pelos vocábulos saída,
recurso, possibilidade, opção etc.
Exemplos:
- A única opção foi mudar de casa.
- Restou-lhe uma única saída: a demissão.
- Ao senador cabe um único recurso:
explicar-se.
Como
consultar as matérias deste blog?
Se
você não conhece ainda a estrutura deste blog, clique neste link: http://goo.gl/OJCK2W, e verá como utilizá-lo e os vários recursos que ele
nos propicia.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário