Como
as quatro fases da lua
CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR
Enquanto a
tolerância, a bondade e a compreensão forem menores que a exigência, as coisas
não estarão muito bem, haverá mais descontentamento e menos progresso. Se cada
indivíduo é um universo completo a se desenvolver há que se preocupar antes com
o universo particular.
A atitude tolerante
com o próximo cria condição para que corações mais indulgentes e bondosos não
considerem também tanto nossa pequenez e nos tratem como gostaríamos; então,
nada mais justo considerarmos os outros corações da mesma forma.
Se não houver
pessoas, o brilho deixa de existir. E como viver com alegria é tão mais
aprazível e coerente, bem melhor nos desenvolvermos para com o maior número de
corações, com amor, nos sintonizarmos. Quando houver a conscientização de que cada
indivíduo possui seu perfil e uma história a escrever, tanto apaziguará, pois a
bondade cobrirá a triste sombra do orgulho que impera com sua exigência e
intolerância.
Essa postura
harmoniosa e consciente deve ser instaurada antes de tudo no próprio núcleo
familiar, ou melhor, todo bem deve-se iniciar em nossa família, pois deixar o
lar e os seus componentes em desequilíbrio e sofrimento para acudir corações
estranhos, há de se convir que não é a melhor virtude. Primeiro, sempre o que
está mais próximo e a partir desse ponto favorecer a expansão para os raios
mais distantes.
Se ainda o
semelhante eleva com facilidade o tom de voz, então baixemos o nosso; se, a
todo custo, fere, protejamo-nos sem revide; se atua com a cegueira do egoísmo,
mantenhamo-nos sob a luz da caridade; se prefere o caminho da ruína, então que
esteja consciente de suas reações, mas que saiba ainda da existência do socorro
para o coração arrependido, aliás, grande sofredor, pois de tudo o que se faz é
com o realizador que permanece a maior parte.
O progresso carece
de esforço, disciplina e amor. E sem dúvida não é fácil, mas é necessário; a
evolução é andamento natural da vida e o convívio entre os seres é a sua grande
escola.
Há tantos deles que
o nosso coração ama; com outros, convive; muitos, tolera, e com a mesma medida
que sentirmos também por nós sentirão. E como a nossa porcentagem de
desenvolvimento geral é singelamente baixa, logo, mais razoável é a preocupação
com nosso melhor desempenho em vez de exigirmos o aperfeiçoamento alheio.
Se continuamente
haverá alguém mais desenvolvido que nós, a sabedoria de não exigir, mas
aprender será conduta notável na caminhada, pois as duas ocasiões serão
constantes nos infinitos estágios. Inúmeros exemplos produtivos ou não nos são
apresentados, então que possamos transformá-los em aprendizado a seguir ou em
jamais a realizá-los.
A maior dádiva é a
vida. O grande entendimento é querer vivê-la. A sua gratidão é o esforço
positivo. Os notáveis instrumentos são o próprio eu e a convivência com o
próximo num Universo extraordinário, mas que necessita de compreensão e
diligência.
Crescer é iniciar a
concepção de que, embora sejamos imensuráveis pontinhos de luz espalhados, cada
um possui o seu brilho, a sua identidade e a perfectibilidade universal. E o
conjunto dessas luzes é que forma as grandes luas da vida, suas fases, as
estrelas e as mais surpreendentes constelações. No entanto, não haverá
crescimento quando a exigência for maior que a tolerância entre os seres já que
a sua diversidade é o que agracia e enriquece o mundo e são eles que trazem
tanto encanto para os dias. Portanto, os corações só poderão verificar com mais
nitidez o florescimento quando respeito e amor existirem e quando o olhar do
outro for mais bondosamente compreendido e menos ardilosamente julgado.
O jardim mais belo é
o das flores com maior variedade de cores, espécies e tamanhos e com harmonia
para essas lindas poderem conviver.
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