Leia as frases
abaixo e veja se existe nelas algum erro gramatical:
1. Devemos imaginar
que hajam verdadeiros patriotas entre nós.
2. Hão de existir
sempre preconceitos contra os quais não se pode lutar.
3. Haverão os mortos
de retornar e retomar o que lhes pertencia?
4. Os acordos
havidos entre as partes hão de ser respeitados.
5. Cuidemos para que
não haja injustiças na premiação.
6. Feriu-se quando
brincava com o revólver e o virou para si.
7. Ela, a partir de
agora, só cuida de si.
8. Quando você vier,
traga consigo a informação que lhe pedi.
9. O noivo saiu e
levou consigo os papéis do casamento.
10. A presidente se
arroga o direito de vetar tais artigos.
11. Espere um
momento, pois tenho de falar consigo.
Das frases acima, somente
duas contêm erro: a primeira e a última.
Ei-las depois de
corrigidas, seguidas das explicações pertinentes:
1. Devemos imaginar
que haja verdadeiros patriotas entre nós. (O verbo haver, quando significa
existir, ocorrer, acontecer, é impessoal e por isso não varia, sendo empregado
somente na terceira pessoa do singular, ocorrendo o mesmo com o seu auxiliar.)
11. Espere um
momento, pois tenho de falar com você. (O pronome consigo é reflexivo e só se
emprega quando se refere ao sujeito da oração. Não é o caso da frase citada,
diferentemente do que se observa em Portugal.)
*
Confirmando o que já
dissemos oportunamente na revista “O Consolador”, o novo VOLP – Vocabulário
Ortográfico da Língua Portuguesa admite para as palavras destra e destro dupla
pronúncia: dêstra e déstra, dêstro e déstro.
A novidade,
decorrente do recente Acordo Ortográfico firmado pelo Brasil em conjunto com os
países que adotam o idioma português, tem por finalidade regularizar uma
prática que não era abonada pelos principais dicionários publicados no Brasil.
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