A
consciência da responsabilidade universal
CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR
Não se é capaz de
muito progredir se o senso de responsabilidade e a consciência de que somos uma
família não forem sentidos e compreendidos. Como se pode conhecer a paz se
irmãos sofrem ainda todo tipo de dor e privação? De fato, razões existem e
nosso papel não é o julgamento, mas, sim, a colaboração para o cumprimento de
algumas etapas a fim de que os passos coletivos sejam mais definidos rumo à
evolução.
Caso o comportamento
de se importar apenas com o próprio e limitado universo seja mais natural do
que se devia, então, infelizmente, falta quase todo o entendimento de que somos
uno sob os olhos do Pai. Não se pensa em resolver as questões alheias, pois
muito ensinarão ao espírito necessitado desse recurso, entretanto, pode-se
ampará-lo com as boas palavras, o sorriso amigo, a atenção em ouvir, uma tarefa
a compartilhar, um ensinamento a fortalecer, o abraço a reafirmar o seu lugar
na vida, a crença de que haverá sempre o amor para ensinar a viver.
Quando nos
importamos apenas com os episódios particulares e nada mais realizamos em prol
de outrem, quanto atraso e despropósito lançamos ao universo que naturalmente
nos devolve. Não basta apenas existirem flores em meu jardim, nem apenas livros
e conhecimento em minha biblioteca, muito menos comida só em meu armário ou
conforto em minha casa, não basta apenas o meu mundo isolado ser aparentemente
perfeito se deixo de realizar mínimas atitudes positivas ao também eterno
espírito ao meu lado. Não somos responsáveis por tudo de forma completa, nem de
longe temos essa condição, mas somos muito responsáveis pela pequenina, singela
ou mais notável ação, conforme o nosso progresso.
Se há conquista em
uma área de estudo, compartilhe-a com quem possui interesse; se há ternura
multiplicada, reparta-a com quem nenhum carinho ainda conheceu; se há
compreensão de algo, mesmo que superficial, leve a luz aos pensamentos do
próximo; se há um prato de comida, divida-o com quem há dias nada come; se há espaço
na sala para mais aprendizes, convide-os a participarem; se já compreende a
responsabilidade no Universo, ensine-a aos outros também essa necessidade.
Recebemos o que
doamos. E não há nenhuma glória em realizar o que é inteiramente natural, falta
apenas a consciência de que somos uma família em um lar. Essa doação se inicia
no pequeno núcleo familiar, pois não é considerável abandonar os mais próximos
para amparar outros ainda desconhecidos. O diâmetro do amparo possui o começo
bem em seu interior e após camadas iniciais conquistadas expande-se
harmoniosamente.
Criar oportunidades
sem constrangimento é amor; responsabilizar-se pelo meio ambiente, pessoas,
animais, flora, fauna é conscientização; cultivar a bondade na vida é
compreender que a eternidade é o tempo exato para o desenvolvimento de um
planeta melhor com mais luz e bem-estar, mansidão e felicidade.
Se somos herdeiros
de nossa própria conduta, sejamos, então, sensatos e hábeis para construirmos
estradas uniformes com flores à margem que nos conduzam à real essência do que
verdadeiramente é a vida em seu sentido universal, pois toda pequenina ação
contribui para o estado do Universo.
Então, mais
consciência, mais respeito, mais bondade, mais carinho, mais progresso, mais
luz nos sentimentos, mais oportunidade... por favor, mais responsabilidade e
mais amor.
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