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domingo, 9 de julho de 2017

Reflexões à luz do Espiritismo



Céu e inferno realmente existem?

Céu, Inferno, Purgatório e Umbral existem fisicamente falando, ou são estados de consciência em que nos encontramos depois de desencarnarmos?
Segundo os ensinos espíritas, não existe um lugar chamado Céu. A felicidade, explica Allan Kardec, está na razão direta do progresso realizado, de sorte que, de dois Espíritos, um pode não ser tão feliz quanto o outro, unicamente por não possuir o mesmo adiantamento intelectual e moral, sem que por isso precisem estar, cada qual, em lugar distinto.
Ainda que juntos, pode um estar em trevas, enquanto que tudo resplandece para o outro, tal como um cego e um vidente que se dão as mãos: este percebe a luz da qual aquele não recebe a mínima impressão.
Sendo a felicidade dos Espíritos inerente às suas qualidades, haurem-na eles em toda parte em que se encontram, seja no meio dos encarnados ou no Espaço, no chamado Plano Espiritual.
O mesmo ensinamento aplica-se ao conceito de Inferno. Conforme a doutrina espírita, o inferno não se traduz por regiões circunscritas em que o indivíduo passaria, conforme a teologia católica, por sofrimentos atrozes e eternos.
Céu e Inferno são, em essência, um estado de espírito que varia conforme a visão interior e o grau evolutivo da pessoa.
Quanto ao Purgatório, diferentemente do que ensina a respeito do Céu e do Inferno, o Espiritismo não o nega e diz mais: que nele nos achamos, pois é em um planeta como a Terra – de provas e expiações – que expiamos os equívocos, os erros e os males que tenhamos cometido.
A palavra purgatório sugere a ideia de um lugar circunscrito; eis por que, segundo o entendimento espírita, mais naturalmente se aplica à Terra do que ao Espaço onde erram os Espíritos sofredores, dada a natureza da expiação terrena, com todos os seus ingredientes pertinentes ao conceito real de expiação.
No tocante ao Umbral, trata-se de uma região espiritual de transição, a que André Luiz se referiu na obra mediúnica Nosso Lar, psicografada por Francisco Cândido Xavier.
Segundo André Luiz, debatem-se na zona umbralina Espíritos desesperados, infelizes, malfeitores e vagabundos de várias categorias, mas todos eles ali permanecem o tempo que se faça necessário ao esgotamento dos seus resíduos mentais negativos.
Fisicamente falando, o Umbral faz parte do campo magnético da Terra, o qual, segundo alguns autores, estaria dividido em sete regiões ou esferas.
Para entender melhor o que ele significa, sugerimos aos interessados que leiam o artigo Umbral e Inferno: termos diferentes para designar situações diferentes, que publicamos no dia 9 de abril de 2017 neste mesmo blog. Eis o link: http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/2017/04/reflexoes-luz-do-espiritismo_9.html




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