E se... houver a nossa
nobre atitude?
CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR
Em uma época em que o coração muito necessita de paz, amor,
fraternidade, respeito ‒ e nem é tempo de Natal ‒ por, tristemente, ver quase
apenas o seu contrário, o coração só consegue sentir a dor por tanta desventura
causada. E a lista de desmedidas barbáries cresce. Entretanto, não se deve
esperar que o próximo seja o primeiro a modificar-se, deverá o próprio coração
ter essa atitude de mudança.
A lamentação e a fraqueza são aliadas para a conquista do
desfalecimento.
E se...
E se o nosso pensamento e sentimento se transformarem, por certo, que
tudo ao redor também acompanhará, pois quando emitimos energias benéficas,
somos os primeiros beneficiados, e essa energia também se estende ao semelhante
e felicita com gotículas o Universo.
E se houver mais trabalho a favor do progresso individual e
naturalmente do coletivo, sem reclamação por ter de trabalhar e quem ajudar;
com simplicidade e amor, realizar o bom trabalho que cabe a cada um de nós.
E se...
E se exercitarmos o desenvolvimento da fé, energia abençoada que nos
impulsiona à melhoria levando-nos a perceber a real essência da vida que é
muito além do que os olhos são capazes, disse, um dia, certo príncipe. A fé nos
leva aonde nossos pés não se habilitam.
E se continuarmos com mais calma e paciência poderemos perceber melhor
nossos companheiros e toda a beleza que a vida nos presenteia; observaremos
quão sublime é o movimento do pássaro no céu radiante, as etapas as quais a
flor, respeitosamente, vive, pois ela sabe que para tudo existe o tempo certo.
E se...
E se compreendermos a necessidade do perdão, tanto do pedido quanto da
doação, deveras, olharemos o nosso próximo com fraternidade e já sabemos que
quando alguém está doente necessita, antes de tudo, de amor, em seguida de
tratamento. E se ele reincidir, teremos a força precisa de mais uma vez
ajudá-lo lembrando as incontáveis vezes que reincidimos.
E se o nosso compromisso for responsável com a vida, sem importarmo-nos
com o que o outro faz, porém, com os nossos atos, sentimentos e palavras.
Observarmos tudo entre o amanhecer e o anoitecer do nosso dia, pois quando um
peixinho no mar começa a buscar um caminho melhor, de fato, muitos outros
peixinhos o seguirão.
E se...
E se pusermos mais ternura em nosso bom-dia e mantivermos mais sorriso
na face e menos gris sisudez, receberemos muito mais sorrisos e tão espontâneos
cumprimentos e, o melhor, poderemos levar mais doçura a inúmeros corações que
já se esqueceram do que é a ternura no olhar.
E se o respeito for característica essencial em nosso comportamento, é
claro que a paz será fortalecida e se ampliará por territórios extensos e
inteiramente isentos de qualquer discriminação, tristeza, sofrimento.
E quando tudo isso for observado ‒ quanta felicidade ‒ é por que o amor
começará a ser sentido e vivenciado; a luz brilhará em todos os lugares, também
nos inóspitos e desconhecidos; a harmonia ligará todos os olhos, credos e
corações e todos nós passaremos a ter o sentimento mais doce e nobre de
realmente verdadeiros irmãos.
E se...
E se decidirmos quanto antes pela maravilhosa mudança, acredito que
daremos início à fase tão almejada, a fase de magnífico trabalho e
desenvolvimento, a fase da necessária e balsâmica regeneração.
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