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segunda-feira, 16 de abril de 2018




Perante a morte

Astrolábio Querido

Cai a sombra da morte no caminho
Mas, ao invés da triste noite escura,
Surgem na madrugada de ventura
Novo céu, nova estrada, novo ninho.

Não mais o doloroso torvelinho
Nem a aflição da carne que tortura:
- Voa a alma livre, à luz risonha e pura,
Embriagada de celeste vinho.

Para quem guarda o bem, para quem lida,
Procurando Jesus em toda a vida,
A morte é doce prêmio à longa espera.

A sepultura em treva, angústia e pranto,
Descortina o reinado sacrossanto
Da Eterna Paz, na Eterna Primavera.



Do livro Cartas do Coração, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.





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