A vantagem que não passa de ilusão
CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR
Se aos
olhos do Pai tudo é percebido, grande ilusão é usar meios ou palavras
insensatas, mas convincentes, para ludibriar quem quer que seja; isso seria
apenas a criação da própria armadilha para o desfiladeiro no futuro. Há muito a
se administrar na própria vida e não deveria sobrar tempo nem vontade para
atitudes tão reprováveis.
Quantos
iludidos corações se perdem e sofrem com palavras sussurradas brandamente, mas
com significação contrária. Quantos aproveitadores imaginam conquistar alguma
vantagem, porém, a humilhação, a vergonha e a desonradez serão as únicas a
aplaudirem-nos em sua infelicidade.
Inúmeras
atitudes em diversificados lugares podem garantir o sofrimento disfarçado de
vantagem. Convencer alguém, em sentido contrário, de algo sem importar-se com
as consequências visando somente o próprio, egoísta e orgulhoso benefício, de
fato, é uma ação torpe, vergonhosa e totalmente ilusória. Pobre coração.
Atitudes
“aparentemente” triviais como oferecer algo inferior garantindo ser de boa
qualidade; pronunciar palavras com falso sentimento para garantir sua
conquista; usar a mentira com olhar terno para alcançar o objetivo; desmerecer
um coração e convencê-lo de que só em determinada circunstância poderá ser
feliz, sinceramente, é uma desprezível condição. Vários são os recursos hábeis
para a façanha da vantagem indevida e definitivo será o momento de sua
reparação. Outro ponto tão inferior é valer-se do nome ou das palavras
influentes de indivíduos respeitados para vergonhosamente usá-los em seus
pobres e imprudentes projetos de vaidade. Mas o Pai sabe tudo e por seu eterno
amor ainda aguarda o filho iludido ao retorno do caminho da verdade que traz
paz ao coração... tão diferente do caminho que se tira proveito a qualquer
custo criando densa atmosfera cujo maior sofredor é quem gerou.
Enquanto
um indivíduo planta espinhos que o ferirão, graças a Deus, inúmeros outros
corações plantam as mais benéficas sementes que lhes resultarão frutos
maravilhosos na seara fraterna e abençoada do Mestre. A colheita é obrigatória.
Trabalho sempre haverá, da mesma forma o número de oportunidades para o
melhoramento ou não; o livre arbítrio se faz presente.
Quando o
coração realiza bons atos parece que ele cria asas e quer voar. E como é
extraordinário sentir-se em paz com boas atitudes, poder olhar a quaisquer
olhos e não se envergonhar de nenhuma ação imprudente querendo tirar vantagem.
Amor e
caridade são luzes no andamento da vida, portanto, iluminam a estrada trazendo
discernimento a quem quiser aprender, já que todos possuem, de uma maneira mais
intensa ou não, as características do que é do bem e tudo aquilo que ainda não
alcançou a luz.
Armadilhas
morais há em cada metro de situação e para onde o nosso coração quiser ir, mas
se sabe que a felicidade real nasce da bondade e do trabalho realizado na seara
abençoada cujos ingredientes indispensáveis são o amor e a caridade e de forma
alguma nenhum outro tipo que seja de vantagem trazendo prejuízo ao irmão da
caminhada.
A máxima
incontestável “faça ao próximo o que deseja a si próprio” é de um ensinamento
primoroso que atravessa o tempo.
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