Da série de erros
frequentes no uso do idioma português, eis mais cinco exemplos:
1. Amigo, é cedo ainda. Não
se vai; fica mais um pouco.
O correto: Amigo, é cedo ainda. Não se vá; fique mais
um pouco.
Explicação: O erro advém do
desconhecimento de como é formado o imperativo dos verbos utilizados no texto
acima.
2. No parque central tem
muitas árvores centenárias.
O correto: No parque central há muitas árvores
centenárias. [Outra opção: No parque central existem muitas árvores
centenárias.]
Explicação: Os verbos haver
e existir são os mais indicados em frases assim.
3. Os demais desejavam se
beneficiar da nossa ausência.
O correto: Os demais desejavam beneficiar-se da nossa
ausência.
Explicação: Embora ignorada
com frequência no português praticado no Brasil, a norma culta pede-nos que nas
locuções verbais os pronomes oblíquos átonos não fiquem soltos entre os verbos.
4. A mãe, antes de sair,
pediu ao filho para cuidar do avô.
O correto: A mãe, antes de sair, pediu ao filho que
cuidasse do avô. [Outra opção: A mãe, antes de sair, pediu ao filho cuidar do
avô.]
Explicação: A parte final
do texto – “cuidar do avô” – é objeto direto de “pediu”. Não pode, pois, ser
antecedida da preposição “para”, que não cabe em frases desse tipo.
5. O rapaz saiu de casa
decidido a viajar pelo país a fora.
O correto: O rapaz saiu de casa decidido a viajar pelo
país afora.
Explicação: O termo “afora”,
seja como preposição, seja como advérbio, é escrito numa só palavra.
Como consultar as matérias deste
blog? Se você não conhece a estrutura deste blog, clique neste link: http://goo.gl/OJCK2W, e verá como utilizá-lo e os vários recursos que ele nos
propicia.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário