Uma
carícia para a alma
CÍNTHIA
CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR
Os pássaros se acarinhando; os olhos bondosos de um
cãozinho; os campos de flores coloridas se balançando; as nuvens brancas
passeando devagar lá por cima; crianças, adultos, os mais vividos... gente,
razão das realizações. Carícias não faltam à alma, nosso coração é que precisa
ser um pouco mais doce.
Algo tão absoluto é a percepção do incontável
número de grandes presentes diários em nossa vida mesmo com nossa escassa
retribuição muito menos doação para ela. Isso tudo nos é bastante custoso
ainda. Se um dia possui 24 horas, durante só os minutos de uma hora tanto mais
recebemos e nem sequer buscamos compreender ou, de fato, valorizar toda essa
bondade. Necessitamos urgentemente entender todo esse processo.
Bastam alguns segundos, a inspiração e a expiração
já são partes disso, sem nos atentarmos aos bilhões de vidas cuidando do
andamento do nosso universo particular físico, nem se fala do etéreo universo.
Sim, tudo começará a transcender quando mais gratidão nascer, mas a gratidão
que almeja a compreensão e o reconhecimento da complexa e completa formação
perfeita da vida.
O início deve ser normalmente a partir do mais
próximo que, no caso, somos nós. Como pretendo decifrar outro ser se nem ao
menos me conheço? E seguindo a diretriz de que somos vida começaremos, enfim, a
andar pelo belo caminho da existência e com o coração desejoso de tanta doçura
já existente e infinitamente tanto a se transformar.
Enquanto começamos a nossa mudança, a natureza, com
tanto carinho, e o infinito amor de Deus, transformador e eterno, nos amparam
dando a mão e, muitas vezes, nos carregam nos braços para iniciarmos o passeio
pela existência cujas carícias são lindas, ternas, leves, livres, edificantes e
constantes.
As carícias para a nossa alma estão logo aqui e
agora.
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