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domingo, 28 de julho de 2019





A morte, atestam os fatos, é apenas uma passagem

Algum tempo atrás, o Jornal de Espiritismo, publicado em Portugal, entrevistou o psicólogo inglês David G. J. Fontana (1934-2010), então um dos mais conceituados cientistas em atividade na Inglaterra e, naquela oportunidade, vice-presidente da Society for Physical Research e presidente do Survival Research Commitee, que se dedica à pesquisa da sobrevivência. Ambas as instituições têm sede na cidade de Londres.
A entrevista com David G. J. Fontana levou-nos a recordar outra personalidade importante no campo da pesquisa dos fenômenos paranormais, o padre François Brune, autor do livro Os Mortos nos Falam, publicado no Brasil pela Edicel.
Na introdução do seu livro, François Brune diz que é incompreensível o silêncio, o desdém e mesmo a censura exercida pela Ciência e pela Igreja a respeito da descoberta mais extraordinária de nosso tempo: a existência de vida após a vida e a possibilidade de comunicar-nos com os chamados mortos.
Havendo acompanhado e estudado as pesquisas mais recentes realizadas nesse campo, François Brune diz que suas conclusões ultrapassaram o que havia previsto, ou seja, não apenas a veracidade das experiências com os chamados mortos encontra-se confirmada e não pode mais ser posta em dúvida, como a prodigiosa riqueza dessa literatura do Além reanimou nele o que séculos de intelectualismo teológico haviam extinguido.
“A morte – afirma François Brune – é apenas uma passagem.” Nossa vida continua, sem qualquer interrupção, até o fim dos tempos, e, portanto, levaremos conosco para o Além nossa personalidade, nossas lembranças, nosso caráter.
Para referendar suas conclusões acerca da sobrevivência da alma após a morte, ele menciona e esmiúça em seu livro seis ordens de fenômenos:
I – as experiências nas fronteiras da morte (E.F.M.), que envolvem pessoas consideradas mortas e que, no entanto, retornaram à vida;
 II – a gravação direta das vozes dos defuntos em fitas magnéticas;
III – a fotografia de pessoas falecidas;
IV – a filmagem de imagens do Além que, conforme o método adotado por Ernest Senkowski, aparecem em uma tela de televisão e podem ser gravadas em vídeo por uma câmera;
V – a reprodução, mediante um aparelho chamado cronovisor, de imagens e vozes antigas pertinentes a pessoas, quando encarnadas, uma iniciativa que se deve ao padre Ernetti, da Universidade de Veneza, ajudado por vários cientistas; e, por fim, 
VI – as chamadas telefônicas a partir do Além.
As informações transmitidas no livro Os Mortos nos Falam indicam-nos que é mera questão de tempo o advento de uma época em que assistiremos em nosso planeta a uma fase que certamente nos fará recordar os episódios ocorridos a partir de 1848 em Hydesville, tendo como personagens as meninas da família Fox. Como se sabe, foram aqueles episódios, ao se propagarem para outras cidades e outros países, que acabaram dando origem ao Espiritismo moderno.
No tocante especificamente às pesquisas ora feitas no Velho Mundo, atentemos para o que David Fontana declarou na entrevista publicada pelo Jornal de Espiritismo, de Portugal:

Jornal de Espiritismo: O que pensa ser necessário fazer, atualmente, para alterar os veredictos científicos, no que respeita à sobrevivência do espírito como sendo uma realidade comprovada?
David Fontana: Penso que não há dúvidas, temos evidências suficientes para demonstrar que esses acontecimentos paranormais acontecem. Demonstramos isso em condições inequívocas. O próximo passo é o de demonstrar, para satisfação dos cientistas cépticos, que parecem ser muito difíceis de convencer, que não se trata apenas de possíveis capacidades psíquicas, mas sim que a vida continua após a morte. Aliás, não devemos chamá-los de mortos, porque, na verdade, eles estão bem vivos, uma vez que têm o poder de produzir tais fenômenos. Em complemento, é certo que obtivemos determinadas informações que nenhum dos vivos sabia. Obtivemos comunicações de pessoas que nem sequer conhecíamos, tendo pesquisado e chegado à conclusão de que tinham existido e que os detalhes que nos tinham sido fornecidos estavam corretos. Vejamos, nenhum “vivo” possui necessidades emocionais de produzir essa espécie de informação detalhada. Eles não conhecem as pessoas, nem quem são, nada conhecem do seu passado, não têm qualquer ligação com elas, ou qualquer coisa do gênero e, mesmo assim, a informação é totalmente verdadeira.


A morte, como bem demonstrado pelas experiências aqui lembradas, é apenas uma passagem, um intervalo, um momento na vida imperecível dos Espíritos, cuja sobrevivência no Além está, por assim dizer, documentada e não se fundamenta somente em nossas crenças individuais.




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