Da lista de erros frequentes no uso do idioma
português, eis mais cinco exemplos:
1. Em sua fala ele
explicou porque era contrário ao decreto em foco.
O correto: Em sua fala ele explicou por que era
contrário ao decreto em foco.
Explicação: o
vocábulo “motivo” está oculto, mas subentendido, na locução “por que”. É como
se disséssemos: “... ele explicou por que motivo era contrário ao decreto em
foco”.
2. Amigo, quando
puder, assista o filme de que lhe falei.
O correto: Amigo, quando puder, assista ao filme de
que lhe falei.
Explicação: com o
sentido expresso na frase, o verbo “assistir” pede objeto indireto. Exemplo: Assistimos
ao filme, ao teatro, à novela.
3. Alguns jovens não tem nenhuma
compreensão da realidade que os cerca.
O correto: Alguns jovens não têm nenhuma compreensão da realidade que os cerca.
Explicação: na conjugação do verbo
“ter”, o presente do indicativo apresenta as formas seguintes: tenho, tens,
tem; temos, tendes, têm. Observe que a forma plural é escrita com acento
circunflexo.
4. Preconceito, má fé, ignorância...
Que mais está faltando?
O correto: Preconceito, má-fé, ignorância... Que mais está faltando?
Explicação: má-fé, má-criação,
má-formação são escritas com hífen.
5. O público
gostou do palestrante, pois o mesmo soube responder bem às perguntas
apresentadas.
O correto: O público gostou do palestrante, pois ele
soube responder bem às perguntas apresentadas.
Explicação: em vez de: “o mesmo
soube responder”, é preferível: “ele soube responder”. Vários estudiosos do
idioma português, como Napoleão Mendes de Almeida e Luiz Antonio Sacconi,
entendem que é um erro o emprego do demonstrativo “mesmo” com função pronominal
em construções como esta.
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