A
viagem pela vida
CÍNTHIA
CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR
Como é rápida a passagem pela vida, embora haja o
paradoxo de ser eterna. Para determinadas ocasiões a vida parece ser mais
instantânea enquanto que para outras ocorre uma espécie de lentidão adormecida.
Talvez não sejam bem as ocasiões, mas as ações e palavras realizadas que se
abrigam no íntimo ou por terem sido executadas ou sofridas.
Aí nos perguntamos: o que estamos fazendo com os
nossos dias, com essa linda oportunidade? O que de fato é real para nos
sentirmos felizes? O que realizamos em benefício da vida? Como é o nosso
comportamento perante ela? Será que compreendemos um pouquinho a sua
inimaginável grandeza? Será que não estamos mais egoístas do que deveríamos?
Será que os valores não estão incompreendidos? Diante dos dias é provável a
falta de compreensão e amor.
Normalmente só nos damos conta um pouco quando
passamos por alguma situação difícil. Então iniciamos o processo de
reconhecimento dos presentes diários em nossa vida. Porém não precisamos
despertar-nos apenas com o solavanco providente. Podemos viver de maneira tão
mais leve, simples, alegre e amorosa.
E essa mudança não nos requer privação, sofrimento,
renúncia doída, requer simplesmente que deixemos de fazer o que é estéril,
infeliz e retrógrado. Podemos começar pelo aniquilamento do preconceito em sua
vasta ramificação, também do egoísmo em suas variadas personagens. Podemos nos
colocar no lugar do próximo e sentirmos se é felicidade ou dor o que está
vivenciando diante do ocorrido. Podemos ainda criar situações benéficas para
que mais pessoas possam sorrir e vingar uma atmosfera mais plena.
Sinceramente quando estivermos amando mais
poderemos reconhecer a beleza real da natureza, sorrir com mais facilidade,
respeitar naturalmente a vida, sentir a doce energia dos animaizinhos, encantar-nos
com o lindo sorriso que a criança possui, admirar a sabedoria que nossos avós
conquistaram, agradecer a chuva e o calorzinho do sol, reconhecer o
incomparável amor de Deus.
Quando estivermos passando pela vida e
compreendendo a sua nobreza poderemos fazer tudo de muito doce e maravilhoso
que ainda não fazemos e deixarmos de lado as pieguices humanas que infelizmente
ainda carregamos.
Desejo logo que eu possa ainda nesta viagem ser
mais pássaro para admirar o amplo horizonte sem me importar tanto com as breves
insignificâncias criadas pelos viajores da vida... nós.
Se podemos ser eternos de fato, por que desejarmos
a efemeridade?
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