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quarta-feira, 22 de janeiro de 2020


Missionários da Luz

André Luiz

Estamos publicando neste espaço – sob a forma dialogada – o estudo de onze livros escritos por André Luiz, integrantes da chamada Série Nosso Lar. Serão ao todo 960 questões objetivas distribuídas em 120 partes, cada qual com oito perguntas e respostas.
Os textos são publicados neste blog sempre às quartas-feiras.
Damos prosseguimento hoje ao estudo do livro Missionários da Luz, obra psicografada pelo médium Chico Xavier.

Parte 4

25. Por que motivo, para alguém ser um bom médium, é-lhe indispensável o preparo individual?
Ser instrumento fiel da Divindade é o objetivo maior de qualquer médium.  Para que ele se converta em agente do bem, e não das trevas, é fundamental preparar-se. Se aspiramos ao desenvolvimento superior, abandonemos os planos inferiores. Se pretendemos o intercâmbio com os sábios, cresçamos no conhecimento, valorizemos as experiências, intensifiquemos as luzes do raciocínio! Se, por fim, aguardamos a companhia dos santos, santifiquemo-nos na luta de cada dia, porque as entidades angélicas não ficam insuladas nos júbilos celestes e trabalham também pelo aperfeiçoamento do mundo. Tornemo-nos bondosos. Sem afabilidade e doçura, sem compreensão fraternal e sem atitudes edificantes, não poderemos entender os Espíritos afáveis e amigos, elevados e construtivos. (Missionários da Luz, cap. 9, págs. 98 a 106.)
26. Por que são raros os fenômenos de materialização?
Esses fenômenos são raros porque são igualmente raros os companheiros encarnados dispostos às condições espirituais que semelhante trabalho exige, no qual a homogeneidade do grupo deve ser muito mais intensa do que numa reunião mediúnica normal. (Obra citada, cap. 10, págs. 107 a 111.)
27. Nos preparativos para a sessão de materialização, qual é o objetivo da ozonização do ambiente?
A relativa ozonização da paisagem interior é necessária como trabalho bactericida, exterminando-se com isso todas as larvas e expressões microscópicas de atividade inferior presentes no ambiente. O ectoplasma, ou força nervosa, que é abundantemente extraído do médium nesse tipo de sessão, não pode sofrer, sem prejuízos fatais, a intromissão de certos elementos microbianos. (Obra citada, cap. 10, págs. 111 a 113.)
28. Que atendimento, antes da sessão de materialização, é dispensado ao médium?
O auxílio magnético prestado ao médium tem por objetivo inicialmente incentivar os processos digestivos para que o aparelho mediúnico funcionasse sem obstáculos. No caso descrito, em poucos minutos, o estômago da médium ficou inteiramente livre. Começou então o preparo do sistema nervoso para as saídas da força. Por fim, foram aplicados passes magnéticos na jovem médium, como serviço de introdução ao desdobramento necessário. (Obra citada, cap. 10, págs. 113 a 115.)
29. Por que não se pode permitir a presença de pessoa alcoolizada nas reuniões de materialização?
A razão é clara: os princípios etílicos que o alcoólatra exterioriza pelas narinas, boca e poros são eminentemente prejudiciais a semelhante trabalho. Doses mínimas de álcool intensificam o processo digestivo e favorecem a diurese, mas o excesso é tóxico destruidor. As emanações de álcool de cana, quando ingerido em doses altas, são altamente nocivas aos delicados elementos de formação plástica indispensáveis ao trabalho de materialização, e constituem sério perigo às forças exteriorizadas do aparelho mediúnico. (Obra citada, cap. 10, págs. 115 a 118.)
30. A música é útil às sessões de materialização?
Sim, porque a música tem o efeito de distrair a atenção deseducada dos componentes da reunião. (Obra citada, cap. 10, págs. 118 e 119.)
31. Que recursos são utilizados pelos Espíritos para obtenção desse tipo de fenômeno?
Além da força nervosa exteriorizada pelo médium, são utilizados vários materiais fluídicos extraídos no ambiente e também alguns recursos da Natureza. (Obra citada, cap. 10, págs. 119 e 120.)
32. A força nervosa que permite o fenômeno de materialização é propriedade apenas de alguns indivíduos?
Não. Todos os homens a possuem com maior ou menor intensidade; entretanto, é preciso compreender que não nos encontramos, ainda, no tempo de generalizar as realizações porque esse domínio, segundo Alexandre, exige santificação e o homem não abusará no setor do progresso espiritual, como vem fazendo nas linhas de evolução material, em que prodigiosas dádivas acabam transformando-se em forças de destruição e miséria. (Obra citada, cap. 10, págs. 120 a 122.)


Observação
Para acessar a Parte 3 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2020/01/missionarios-daluz-andre-luiz-estamos_15.html




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