Missionários da
Luz
André Luiz
Estamos publicando neste espaço – sob a forma dialogada – o
estudo de onze livros escritos por André Luiz, integrantes da chamada Série
Nosso Lar. Serão ao todo 960 questões objetivas distribuídas em 120 partes,
cada qual com oito perguntas e respostas.
Os textos são publicados neste blog sempre às
quartas-feiras.
Damos prosseguimento hoje ao estudo do livro Missionários da Luz, obra psicografada
pelo médium Chico Xavier.
Parte 5
33. Que é
vampirismo recíproco?
Para compreender bem o que significa vampirismo recíproco, é
preciso rememorar o que ocorria no lar da viúva Ester, que morava em rua
modesta, numa casa relativamente confortável, mas habitada por muitas entidades
de condição inferior. A família, constituída da viúva, três filhos e um casal
de velhos, permanecia à mesa de refeições, ao mesmo tempo em que seis entidades
desencarnadas, envolvidas em círculos escuros, acompanhavam-nos no almoço, como
se estivessem tomando alimentos por absorção. Alexandre explicou então que
"os quadros de viciação mental, ignorância e sofrimento nos lares sem
equilíbrio religioso são muito grandes. Onde não existe organização espiritual,
não há defesas da paz de espírito". E informou que os desencarnados muito
apegados aos que ficaram, quase sempre permanecem ligados à casa, às situações
domésticas e aos fluidos vitais da família, alimentando-se com a parentela e
dormindo nos mesmos aposentos de antes. A mesa familiar é sempre um receptáculo
de influências de natureza invisível. O homem que medita no bem atrai
trabalhadores espirituais envolvidos no bem; a maledicência atrai os
caluniadores invisíveis; a ironia busca as entidades galhofeiras e sarcásticas.
Na mesa da casa de Ester, os tristes inveterados atraíam os familiares
desencarnados de análoga condição. Eis o que o instrutor chamou de vampirismo
recíproco. (Missionários da Luz, cap.
11, págs. 123 a 130.)
34. Quem revelou
a Alexandre que Raul se suicidara?
A morte de Raul, que parecia resultar de um crime, fora
provocada por ele mesmo. Quem assistiu ao episódio foi um visitador em função
ativa, que conhecera Raul de perto e o auxiliara muitas vezes, embora nada
pudesse fazer para evitar-lhe o suicídio. (Obra citada, cap. 11, págs. 131 e
132.)
35. Por que o
visitador espiritual não conseguiu evitar que Raul fosse levado e vampirizado
por um bando de delinquentes desencarnados?
O visitador e alguns amigos desencarnados estiveram com Raul
nos derradeiros minutos de sua existência e tentaram socorrê-lo; todavia, em
vista das condições de morte voluntária, friamente deliberada, não foi possível
retirá-lo da poça de sangue em que se mergulhou, retido por vibrações
pesadíssimas e angustiosas. Eles ainda estavam em serviço quando se aproximou
um "bando" de algumas dezenas, que abusou do infeliz e deslocou-o
facilmente, em virtude da harmonia de forças perversas. (Obra citada, cap. 11,
págs. 132 a 136.)
36. Em que
condições se encontrava Raul ao ser recolhido pelos protetores
espirituais?
Ao ser recolhido, Raul tinha um aspecto lamentável,
semelhante a um autômato a vaguear em torno dos demais, com a vestimenta ainda ensanguentada.
Os vampirizadores haviam-lhe subtraído as forças vitais, depois de lhe explorarem
o corpo grosseiro. Seu estado, depois de tão prolongada sucção de energias
vitais, era de lamentável inconsciência. (Obra citada, cap. 11, págs. 136 a
141.)
37. Qual foi a
causa do suicídio de Raul?
Foi o remorso por haver matado Noé, acrescido do fato de que
a figura de sua vítima aparecia constantemente em sua tela mental
censurando-lhe o procedimento. Fosse no trabalho, na leitura, na mesa de
refeições, na alcova, permanecia a vítima a contemplá-lo. Aí estava o motivo do
suicídio, que ele tentou disfarçar, para que seus familiares não sofressem
sabendo a verdade. (Obra citada, cap. 11, págs. 141 a 144.)
38. De que
tarefa foi incumbida, no caso Ester, a irmã Romualda?
A pedido de Alexandre, as autoridades do Ministério do
Auxílio incumbiram Romualda de preparar a viúva espiritualmente para visitar
oportunamente o esposo desencarnado e, depois, demorar-se junto dela, duas
semanas, colaborando no reerguimento de suas energias psíquicas e cooperando
para que se lhe reorganizasse a vida econômica, através de colocação honesta e
digna. (Obra citada, cap. 11, págs. 144 a 153.)
39. Que
dificuldades impediam a reencarnação de Segismundo?
As dificuldades se deviam a Adelino, o futuro pai, que o
repelia fortemente, impedindo a necessária harmonização. Tendo sido sua vítima
no passado, Adelino negava-se a perdoar, recapitulando erradamente as lições do
passado, um fato que, segundo Alexandre, é muito comum. Quando desencarnado e
vendo a extensão das próprias necessidades, o companheiro promete fidelidade e
realização, mas, logo que se apossa do corpo físico, volta ao endurecimento
espiritual e ao menosprezo das leis de Deus. (Obra citada, cap. 12, págs. 154 a
157.)
40. Qual é, em
verdade, o objetivo da reencarnação?
A finalidade da reencarnação é o aprimoramento espiritual.
Todos temos necessidade da luta que corrige, renova, restaura e aperfeiçoa. A
reencarnação é o meio, a educação divina é o objetivo. (Obra citada, cap. 12,
págs. 157 a 163.)
Observação:
Para acessar a Parte 4 deste estudo, publicada na semana passada,
clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2020/01/missionarios-da-luz-andre-luiz-estamos.html
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