O
antivírus essencial
JORGE LEITE DE
OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
De Brasília-DF
Neste
tempo de Covid-19, inevitavelmente, as pessoas ficam curiosas por saber o que dizem
as profecias, as Escrituras Sagradas e as pitonisas dos tempos modernos.
Como costuma ocorrer, Nostradamus é sempre lembrado. Há poucos dias, recebi
mensagem atribuída a esse vidente que, em dado momento, teria dito que a
"praga" seria estendida "aos homens do crepúsculo ('ansiões')",
palavra que o corretor do Word corrigiu duas vezes sem minha anuência. Venceu-o
minha teimosia...
Por
isso mesmo, pensei com meus botões que, se a praga atingisse os
"ansiões", então ela já teria cumprido a profecia nostradâmica, pois
o "s" da palavra pode estar correto em ânsia, mas não em anciões. Se
o decifrador da "praga" ao
menos houvesse citado um dos três plurais de ancião: anciãos, anciões ou
anciães, talvez eu cresse em Nostradamus, mas após o desvio linguístico sem a
previsão do mago, adeus oráculo.
Uma
obra, no entanto, bem atual, esclarece-nos sobre o que, no entendimento do
autor, está reservado para o futuro da civilização da Terra, baseado nas
revelações do Cristo e de seus emissários, além do Apocalipse de João e das
obras de Allan Kardec. É o livro As Sete Esferas da Terra, do irmão
espírita Mário Frigéri.
O
livro é prefaciado por Juvanir Borges de Souza, ex-presidente da Federação
Espírita Brasileira que, entre outros comentários,
diz o seguinte:
Acreditamos que Mário
Frigéri, estudioso permanente do Espiritismo, que todos apreciamos por sua
sensibilidade no campo das letras, poeta apreciado e já consagrado, está agora
nos brindando com uma nova visão conscienciosa, realista e séria, que
contribuirá para um melhor entendimento da natureza do nosso planeta[1].
Pois
bem, a primeira edição deste livro é do ano 2000, ou seja, de vinte anos atrás.
Do capítulo 11 da obra, destaco o seguinte:
A hora que vivemos é,
sem dúvida, um dos pontos culminantes da história da Humanidade, em que as
trevas da alta madrugada esbravejam e se revoltam ao pressentir o encontro
inevitável com as claridades do alvorecer divino que se aproxima.
[...]
A verdade é que essa
passagem para um novo ciclo é necessária e não deverá ocorrer sem as
turbulências de percurso comuns a tais períodos de transição [...], mas nada
que coloque em xeque a sobrevivência da Humanidade ou do planeta Terra [...][2].
Até porque,
diremos nós, mais adiante Frigéri esclarece-nos sobre a complexidade da
contagem do tempo para os que mourejamos na carne e seu significado para Deus.
Um século, em nosso entendimento, não passa de um segundo, para o Espírito
divino. Voltaremos a este assunto em artigo a ser publicado oportunamente; por ora, concluímos com
o seguinte poema:
Antivírus
(Jorge Leite de Oliveira)
"Não há mal que sempre dure,
Nem bem que nunca se acabe",
Diz o ditado do povo
Com o saber que lhe cabe.
O mal, porém, deixa marcas
Cujo fim nunca se sabe,
Mas o bem é Deus em nós,
E a consciência é sua Nave.
É nela que a Lei divina
Não há bolor que não lave,
Porém, o mal do remorso
É nosso vírus mais grave.
Saber e amor são as asas
Da elevação nessa Nave
Do eterno Bem e da Vida.
Ao Vírus do Amor, digo Ave!
[1] In:
FRIGÉRI, Mário. As Sete Esferas da Terra. 4. ed. rev. e ampl. Brasília: FEB,
2017.
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