Um amigo pergunta-nos quais são, no uso do idioma
português, os vícios de linguagem mais comuns.
É difícil responder a essa pergunta porque tal
fato depende do nível de escolaridade da pessoa que fala ou escreve.
De um modo geral, porém, parece-nos que os casos
de barbarismo e de solecismo são, no dia a dia, os mais frequentes.
Antes que alguém pergunte, expliquemos que se
considera barbarismo o desvio da
norma culta, seja na grafia, seja na pronúncia, seja na morfologia e até mesmo
na semântica. Há gramáticos que classificam também como barbarismo todas as
formas de estrangeirismo, isto é, o uso de expressões ou palavras de outros
idiomas.
Solecismo é o
nome dado aos erros de sintaxe, pertinentes à concordância, à regência e à
colocação dos termos de uma oração.
Eis alguns exemplos desses vícios de linguagem:
Barbarismo:
• rúbrica
(em vez de rubrica)
• interviu
(em vez de interveio)
• weekend
(em vez de fim de semana)
• diverjência
(em vez de divergência)
• sastifeito
(em vez de satisfeito)
• adevogado
(em vez de advogado).
Solecismo:
• sobrou
muitos lugares (em vez de sobraram...)
• o
comerciante somente visa o lucro (em vez de visa ao lucro)
• calculam-se
que muitos foram os mortos (em vez de calcula-se que...)
• ninguém
pode mais ver ela (em vez de vê-la)
• vim aqui
com intenção de lhe matar (em vez de o matar).
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Muito bom, professor!
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