O
amparo sob o brilho das estrelas
CÍNTHIA
CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR
O amparo não se
interessa por quem é o amparado. Ele apenas se realiza amparando. O amparo não
questiona o que será feito de si, ele puramente deseja a sua realização.
Como para o pobre
cãozinho faminto, o amparo nada questionará, ele apenas lhe dará o que
necessita. Como para os olhos desesperados, o amparo não os interrogará, ele
somente anseia por acalmá-los e lhes dizer que o horizonte está bem próximo.
Como para a dor que se apresenta, o amparo se estenderá para abrandar o
momento. O amparo nunca se importará com as condições, ele simplesmente deseja
amparar, pois é uma das flores da árvore do amor.
As orações não
devem ser negociadas ou condicionadas, pois o coração que é capaz de orar
verdadeiramente doa bênçãos ao universo. As palavras bondosas não devem ser
presentes apenas em locais felizes, mas em todos os lugares, levando ainda a
paz para os mais aflitos pensamentos.
Deus nos doou a
abundância da vida plena. Ele nos presenteia com tantas maravilhas para que
sejamos os Seus filhos afortunados e também assim os geradores de vida e luz.
Somos mais sol do que cinza nuvem, somos mais céu do que a dor sentida ou a
esperança sufocada. Somos os filhos de Deus.
A mão que estende
quer segurar a outra, frágil, quase a cair. O abraço que protege deseja acalmar
o coração sobressaltado. O teto vizinho também quer amparar do frio o peregrino
caminhando dias a fio.
Quem deseja ajudar
certamente não instaurará nenhum interrogatório antes muito menos condicionará
a ajuda. Quem deseja ajudar simplesmente faz e nunca humilha os olhos já
abaixados.
Sempre o amparo
real nascerá quando o coração amparador fizer o bem tão naturalmente sem
perceber.
Há atitudes e
atitudes, mas amparar só o bondoso coração é capaz.
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