Os falsos profetas ante a lei do amor
JORGE LEITE DE
OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
De Brasília-DF
No
capítulo XXI d'O Evangelho Segundo o Espiritismo, item 10, o Espírito
Erasto, discípulo de Paulo, ao se referir a falso profeta do mundo espiritual,
diz o seguinte:
[...] todas as vezes que um Espírito
indica, como remédio aos males da humanidade ou como meio de conseguir-se a sua
transformação, coisas utópicas e impraticáveis, medidas pueris e ridículas;
quando formula um sistema que as mais rudimentares noções da ciência
contradizem, não pode ser senão um Espírito ignorante e mentiroso.
Esse
comentário de Erasto, que também se aplica a nós, surge em decorrência do que
Jesus já nos alertara sobre os "falsos cristos e falsos profetas".
Precisamos ter cuidado, pois embora o Espiritismo nos informe sobre a
inexistência de demônios no Plano Espiritual, sabemos, não somente pela
leitura da obra codificada por Allan Kardec, como também das que lhe são
complementares, que há Espíritos perversos, no Além, que tramam contra
as leis divinas durante vários séculos. Diversas obras espíritas esclarecem-nos
sobre isso, em especial citamos as obras do Espírito Philomeno de Miranda, que
realizam excelente trabalho de esclarecimento espiritual a todos que as leem.
Chega
um dia, porém, que tais seres embrutecidos têm seu livre-arbítrio suspenso. É quando,
ainda que Deus seja infinitamente bom, esses Espíritos percebem que Ele também
é infinitamente justo. E, por ser assim, para o próprio bem de tais criaturas,
encarnadas ou desencarnadas, surge a necessidade da correção severa desse Pai
amoroso, que por tanto tempo aguardou que esses seus filhos réprobos
abandonassem a rebeldia, saíssem das trevas e ingressassem na luz.
Então,
como lemos nesta quadra simples e espirituosa, para quem nada tem a temer, mas
de inconteste verdade, o Espírito Casimiro Cunha, na obra Dicionário da Alma,
psicografada por Chico Xavier, esclarece-nos:
Na
verdade, Deus é bom,
Mas se o
filho é rude e mau,
Por vezes,
descem do céu
Pedra e
fogo, corda e pau.
E,
como diz o Espírito Emmanuel, na mesma obra:
Seremos defrontados pelas arremetidas
da sombra, pelas ciladas sutis do mal, pelos aguilhões do ódio, pelo veneno
viscoso da discórdia e pelos tóxicos da incompreensão, entretanto, o nosso
programa fundamental permanece traçado na revivescência do Evangelho Redentor.
A Lei
Suprema de Deus, que reside em nossa consciência, chama-se Amor. E foi por Amor
que Jesus nos provou a imortalidade e nos deixou também este alerta: "Mete
no seu lugar a tua espada, porque todos os que lançarem mão
da espada à espada morrerão.” – Mateus, 26:52 (Bíblia Sagrada. Trad.
João Ferreira de Almeida).
Reflitamos
nisso, optemos pelo bem, e seremos felizes.
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