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domingo, 31 de julho de 2022

 



O caso de Itatira e os fenômenos de Pentecostes

  

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO

aoofilho@gmail.com

De Londrina-PR

 

Faz 12 anos que um fato ocorrido na cidade de Itatira, no interior do Ceará, chamou a atenção de muita gente, inclusive da grande imprensa. Após uma suposta visão do Espírito de um colega morto, dezenas de jovens passaram mal em uma escola da cidade. Muitos deles entraram em transe e alguns tiveram de ser levados para o hospital. A referência à visão do jovem falecido foi feita por alguns dos estudantes.

A primeira ideia explicativa do fenômeno associou o fato a um possível ataque de histeria coletiva. Segundo os especialistas, a histeria coletiva é uma espécie de explosão de sentimentos, de vontades reprimidas, que é disparada em várias pessoas ao mesmo tempo. Os sentimentos recalcados ficariam guardados no inconsciente porque não haviam sido exprimidos. Uma ideia não verbalizada, um medo, uma tristeza, uma angústia – tudo isso escaparia de uma forma não usual, gerando a histeria.

Lembrou-se então que várias ocorrências de histeria coletiva foram registradas ao longo da história, como ocorreu em 2007, em um colégio de freiras no México, onde cerca de 600 alunas começaram a apresentar dificuldades para andar. Depois de estudado minuciosamente o assunto, a conclusão foi de que as regras rígidas da escola foram a causa da histeria.

No caso da escola de Itatira, não ocorreu a ninguém da localidade a possibilidade de ter havido ali o singelo fenômeno de aparição do Espírito do jovem, cuja descrição foi feita por estudantes presentes e não por terceiros.

Ouvido por jornalistas de São Paulo, o psicólogo clínico Julio Peres, doutor em neurociências pela USP, disse ser necessário levar em consideração a possibilidade de os jovens do Ceará terem sofrido um problema ligado à sua espiritualidade, e não um transtorno psiquiátrico. "É possível que tenha havido uma experiência espiritual. O DSM IV [manual de diagnóstico de saúde mental utilizado em vários países do mundo] reconhece a existência de problemas espirituais e religiosos", declarou o especialista.

As pessoas que assistiram à reportagem da TV Globo sobre o caso puderam ver um dos jovens mencionando o colega cujo Espírito supostamente teria aparecido. (1) E viram também referências ao estado em que vários jovens se encontravam no momento dos fatos, aparentemente fora de si, como se estivessem alcoolizados ou em transe.

O episódio leva-nos à recordação dos fenômenos de Pentecostes, descritos no livro de Atos dos Apóstolos, obra escrita por Lucas, que adiante resumimos.

Segundo Lucas, no dia de Pentecostes, os apóstolos do Senhor estavam no mesmo lugar quando, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. Foram vistas, então, línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles, e todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas.

Em Jerusalém moravam judeus, homens religiosos, oriundos de diversas nações. Quando aquele som ocorreu, ajuntou-se uma multidão, que ficou aturdida, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua e todos se maravilhavam, dizendo uns aos outros: “Pois quê! não são galileus todos esses homens que estão falando? Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?”

Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotâmia, na Judeia, Capadócia, Ponto e Ásia, Frígia e Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos, cretenses e árabes, todos ouviram em suas próprias línguas falar das grandezas de Deus e, dizendo uns para os outros, perguntavam: “Que quer isto dizer?”, enquanto outros, zombando, diziam: “Eles estão embriagados”. 

Foi quando Pedro, pondo-se em pé com os demais apóstolos, levantou sua voz, e disse-lhes: “Homens judeus, e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras. Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, sendo a terceira hora do dia. Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões e os vossos velhos terão sonhos. E também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas servas naqueles dias, e profetizarão; e farei aparecer prodígios em cima, no céu; e sinais embaixo na terra, sangue, fogo e vapor de fumo”. (Atos dos Apóstolos, 2:1-13.)

Não podemos, obviamente, afirmar se houve ou não na escola de Itatira um caso de aparição, mas lembramos que essa é uma hipótese a considerar, uma vez que Chico Xavier também foi tachado de louco por pessoas da Igreja e de sua própria família quando dizia, na simplicidade de uma criança, que via os mortos. 

  

(1) A reportagem da TV Globo sobre os fenômenos de Itatira pode ser vista clicando-se em http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/06/histeria-coletiva-surge-de-vontades-recalcadas-diz-psicologa.html

 

 

 

 

 

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sábado, 30 de julho de 2022

 



A eterna caridade divina

 

JORGE LEITE DE OLIVEIRA

jojorgeleite@gmail.com

De Brasília, DF

 

Bom dia, amigo leitor!

Dia desses, lembrei-me de uma discussão com pessoa querida, que me ofendeu sem razão aparente, e fiquei muito triste. Caminhava pelo Parque da Cidade em Brasília, quando de repente avistei o sublime espírito Maria Dolores[i] que, em versos, me disse:

 

— Não guardes e nem fales, coração,

Palavras de azedume ou desesperação.

O verbo que escarnece, esfogueia, envenena,

Traz em si mesmo a dolorosa pena

De amarga frustração!

 

Muitas vezes nós mesmos, trilha afora

No pensamento que se desarvora,

Nas teias da ilusão sem motivo ou sem base,

Para sair do mal e regressar ao bem

Precisamos apenas de uma frase

Do carinho de alguém!

 

Comovido, respondi-lhe também em versos:

 

— É o que agora, querida irmã em Cristo

Recebo de você; e me consolo

C’a bênção do carinho, mas insisto

Em lhe dizer que a dor é pelo dolo...

 

Antes mesmo que eu prosseguisse com meus lamentos, Dolores olhou-me ternamente e disse:

 

— Na dor que nos renova,

Quantas vezes na vida a gente espera

Simplesmente um sorriso,

Para fazer o esforço que é preciso,

A fim de não perder nas lágrimas da prova

A paz da fé sincera!...

 

Pensa nisso e abençoa

Àquela própria mão que espanca ou aguilhoa.

Fel, tristeza, amargura,

Transformam desventura em maior desventura!

 

— Mas não é fácil, deixar

De sempre nos magoar...

— respondi-lhe, mente a mente.

E ela disse novamente:

 

— Se a mágoa te domina,

Observa a lição da Bondade Divina!

Se o homem tala o campo aos horrores da guerra,

Deus recama de verde as úlceras da Terra.

Cerre-se a noite fria,

Deus recompõe sem falta os fulgores do dia.

Atire-se um calhau à fonte na espessura,

Deus protege a corrente

E a fonte lava a pedra a beijos de água pura

E prossegue indulgente,

Doce, clara, bendita,

Fertilizando o campo em que transita.

Isole-se a semente pequenina

Na clausura do chão

E eis que Deus a ilumina

E ela faz a alegria e a fartura do pão!

Que a poda fira a planta a golpes destruidores

E Deus reveste o tronco em auréolas de flores!...

 

— Sei que Deus é justo, amiga,

Mas como agir diante duma ofensa

Lançada por vil intriga

Daquele que, antes de falar, não pensa?

 

Eu lhe falei, e ela me respondeu,

Enquanto me olhou, com muito amor,

E a dor em mim logo desvaneceu

Apaziguada por seu resplendor:

 

— Conquanto seja em tudo a Justiça perfeita

Que nos premia, ampara, aprimora e endireita

Pelo poder do amor incontroverso,

Deus quer que a Lei do amor seja cumprida

Para a glória da vida,

Nas mais remotas plagas do Universo!

 

Serve, pois, coração,

À tolerância, à paz, à bondade e à união!

Embora desprezado, anônimo, sozinho,

Agradece, em silêncio, a injúria, o pranto, o espinho

E serve alegremente...

Dor é nova ascensão à Vida Superior!...

Rende-te a Deus e segue para a frente,

Pois Deus é Caridade e a Caridade ardente

Tudo cobre de amor!...

 

Terminei a caminhada e guardei a paz, confortado e agradecido àquele bondoso espírito e a Deus, por permitir-me a amizade e o conhecimento da verdade através de mensagens sublimes desta Doutrina consoladora, o Espiritismo cristão.

Paz e luz! 

 

Obs.: Encontro fictício; poema de Maria Dolores na obra referenciada abaixo.

 

[1] DOLORES, Maria (Espírito). Antologia da espiritualidade. Psicografado por: Francisco Cândido Xavier. 6. ed. 2. imp. Brasília: FEB, 2014.

 


Acesse o blog: www.jojorgeleite.blogspot.com

 

 

 

 

 

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sexta-feira, 29 de julho de 2022

 



A Vida no Outro Mundo

 

Cairbar Schutel

 

Parte 27

 

Damos sequência ao estudo metódico e sequencial do livro A Vida no Outro Mundo, de autoria de Cairbar Schutel, publicado originalmente em 1932 pela Casa Editora O Clarim, de Matão (SP). 

Cada parte do estudo compõe-se de:

a) questões preliminares;

b) texto para leitura.

As respostas às questões propostas encontram-se no final do texto abaixo. 

Este estudo é publicado neste blog sempre às sextas-feiras.

 

Questões preliminares

 

A. É correto afirmar que a Verdade manifesta-se gradualmente e sempre no momento adequado? 

B. Tanto no plano físico, como no plano psíquico, é verdade que tudo progride incessantemente?

C. Que papel cumpriu a série de fenômenos registrados em 1848 na aldeia de Hydesville, nos Estados Unidos?

 

Texto para leitura

 

355. A inviolabilidade das leis da Natureza constitui um dos mais belos princípios do Espiritismo. Só mesmo a Verdadeira Filosofia poderia proclamar esta verdade, afastando para bem longe dos seus ensinos todo o caráter miraculoso que o sectarismo invoca, quando quer fazer prevalecer ideias errôneas, sem base demonstrativa e sem o amparo de argumentos lógicos para se poderem manter de pé. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.)

356. De fato, as leis da Natureza são invioláveis, ninguém as pode aniquilar; inacessíveis a todas as investidas, são invulneráveis às mais poderosas forças. Submissas somente à Vontade Suprema, que as estabelecem com onisciência e perfeita previsão da sua ação sábia e benfazeja, elas permanecem e permanecerão, fruto do fiat lux do Verbo que tudo fez e criou. (Obra citada – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.)

357. Não há, portanto, milagre nem sobrenatural nos fatos, nos que se vão desenvolvendo às nossas vistas, por mais assombrosos nos pareçam. O fogo, a luz, o vapor, e eletricidade, os raios vitais, as claridades ódicas, as ondas hertzianas, os íons, os elétrons existem na Natureza, de toda a Eternidade, embora só tivessem sido descobertos com o correr do tempo e o progresso das gerações. (Obra citada – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.)

358. A Verdade se manifesta sempre oportunamente e quando inteligências amadurecidas estão aptas para recebê-la. Ela, como a principal manifestação da Lei Divina, não vem cercada de privilégios nem de exclusivismos: é sóbria em seus cometimentos, regendo, de modo admirável, a evolução dos povos no seu incessante caminhar para um progresso cada vez maior em perfeição, sem jamais atingir um limite final, pois não existem delimitações em estância alguma do Universo. (Obra citada – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.)

359. No plano físico, os mundos, os corpos, tudo progride na ânsia insaciável da Estética, do Belo; no plano psíquico, os seres se transformam e se aperfeiçoam, na Ciência, na Arte, na Moral, nos meios de comunicações que entretêm as relações fraternas, para aperfeiçoamento dos Espíritos, que se elevam desse modo para a Espiritualidade. (Obra citada – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.)

360. O homem anseia por luz, e Deus lhe envia luz; o homem sente desejo e necessidade de progresso, e Deus lhe faculta meios de ascensão para os planos superiores da criação. (Obra citada – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.)

361. Em 1848, a pequena aldeia de Hydesville, nos Estados Unidos, foi abalada por fenômenos supranormais que se originaram no seio da família Fox e vinham, por certa forma, estabelecer uma nova orientação na vida dos homens, entregues até então à materialidade. (Obra citada – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.)

362. Já anteriormente, Dr. J. Larkin, médico na Cidade de Wrenthan, Massachusetts, interessado nos fenômenos do magnetismo, obtivera, até 1847, uma série de fenômenos transcendentes, tão maravilhosos, ou talvez ainda mais que os verificados em Hydesville. (Obra citada – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.)

363. Não eram esses fatos senão a reprodução acentuada de outros tantos que vinham definitivamente abrir uma era nova para a Humanidade. Pelo menos, é o que se pode concluir das visões de Emmanuel Swedenborg e das diversas experiências supranormais realizadas por Yung Stiling, Lavater, Escheumayer, Zschkke, Eckartshausen, Schumann, Werner, Gasner, Oberlim, bem como pelo Dr. Justinus Kerner, citadas cuidadosamente em outra obra pelo autor deste livro, com o fim exclusivo de demonstrar a generalidade da ocorrência desses fenômenos, que outra coisa não eram senão a manifestação natural de certas leis, a suscitar a necessidade de uma meticulosa observação que conduziria o homem à compreensão dos motivos que determinaram esses fenômenos. (Obra citada – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.)

364. Deve-se ver que tais fatos se reproduziam com intensidade por toda parte, espontaneamente e, também, provocados, como se verificou em algumas comunidades de Quakers, nas experiências espíritas de Affonso Cahagnet, com a sonâmbula Adéle Maginot (1845/48) e com o célebre vidente americano Andrew Jackson Davis, cujas obras expõem bem claramente suas visões supranormais e suas transcendentes revelações. (Obra citada – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.)

365. Em toda a Europa, a seu turno, em meados do século 19, não se falava em outra coisa, senão nas "mesas girantes", novidade que chegou a constituir divertimento de salões. (Obra citada – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.)

366. Foi quando, em vista de tão insólitas e perturbadoras manifestações, surgiu, nascido em Lyon, um missionário que, pondo em relevo os fatos antigos, assinalados na História, absolutamente semelhantes aos que se estavam produzindo, e, de acordo com o pensamento de Jesus Cristo, exarado nos Evangelhos, proclamou a Nova Revelação. (Obra citada – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.)

367. Sua finalidade é guiar a Humanidade no caminho da Espiritualidade, para que se faça no mundo o Reino da Paz e da Eternidade! Todas as manifestações do saber teriam de receber, irrevogavelmente, um novo impulso: a Ciência, despojando-se do orgulho de falsos conhecimentos, e a Religião, do apego a dogmas e ao mercantilismo, unir-se-iam sob as bases inflexíveis da imortalidade. (Obra citada – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.)

368. O reinado do Ouro daria lugar ao império da Verdade, para que os povos, livres dos preceitos autoritários das Academias e das Igrejas, realizassem, pelo estudo, pela meditação e pelo trabalho, as suas altas aspirações. (Obra citada – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.)

369. Esse trabalho másculo de desvendamento espiritual, verdadeiro deslumbramento para nós outros, que jazíamos nas sombras da ignorância, essa codificação dos novos ensinos, que abrangem todos os ramos do conhecimento humano, não podia prescindir da ação de uma inteligência robusta, acima de todas as inteligências terrestres, caracterizada pela sobriedade, pela capacidade de altos raciocínios, pela humildade, a par da sabedoria e elevada moral. (Obra citada – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.)

370. Foi justamente nessa ocasião que surgiu na França uma das maiores celebridades que o nosso mundo hospedou: Hippolyte Léon Denizard Rivail, que se valeu do pseudônimo Allan Kardec na publicação de suas obras. (Obra citada – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.)

371. Com aquela lógica, clareza e concisão que suas obras revelam, o grande Missionário tornou-se o maior expoente da Verdade que o mundo precisava receber para a transformação e redenção de seus habitantes. (Obra citada – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.)

372. Aí estão, pois, os seus livros, nos quais os leitores podem, à semelhança do sedento, imergir os lábios no cálice do Vinho Novo, para se desfazerem das concepções obsoletas do passado, preparando-se para surtos grandiosos nas amenas regiões da Vida Eterna. (Obra citada – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.)

 

Respostas às questões preliminares

 

A. É correto afirmar que a Verdade manifesta-se gradualmente e sempre no momento adequado? 

Sim. O fogo, a luz, o vapor, e eletricidade, os raios vitais, as claridades ódicas, as ondas hertzianas, os íons, os elétrons existem na Natureza de toda a Eternidade, embora só tivessem sido descobertos com o correr do tempo e o progresso das gerações. É que a Verdade se manifesta sempre oportunamente e quando inteligências amadurecidas estão aptas para recebê-la. Ela, como a principal manifestação da Lei Divina, não vem cercada de privilégios nem de exclusivismos: é sóbria em seus cometimentos, regendo, de modo admirável, a evolução dos povos no seu incessante caminhar para um progresso cada vez maior em perfeição. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.)

B. Tanto no plano físico, como no plano psíquico, é verdade que tudo progride incessantemente?

Sim. No plano físico, os mundos, os corpos, tudo progride na ânsia insaciável da Estética e do Belo. No plano psíquico, os seres se transformam e se aperfeiçoam, na Ciência, na Arte, na Moral, nos meios de comunicações, para aperfeiçoamento dos Espíritos, que se elevam desse modo para a Espiritualidade. O homem anseia por luz, e Deus lhe envia luz; o homem sente desejo e necessidade de progresso, e Deus lhe faculta meios de ascensão para os planos superiores da criação. (Obra citada – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.)

C. Que papel cumpriu a série de fenômenos registrados em 1848 na aldeia de Hydesville, nos Estados Unidos?

Os fatos que ali ocorreram vieram abrir uma era nova para a Humanidade, estabelecer uma nova orientação na vida dos homens, entregues até então à materialidade. Surgiu, a partir daqueles fenômenos, o Moderno Espiritualismo, nome com que o Espiritismo foi conhecido inicialmente e cuja doutrina seria, anos depois, codificada na França por Allan Kardec. (Obra citada – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.)

 

 

Observação:

Para acessar a Parte 26 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2022/07/blog-post_22.html

 

 

 

 

 

 

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quinta-feira, 28 de julho de 2022

 



Como entender o aspecto religioso do Espiritismo

 

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO

aoofilho@gmail.com

De Londrina-PR

 

Publicamos hoje pela EVOC, a editora virtual da revista O Consolador, o 5º volume da série Iniciação à Doutrina Espírita, de nossa autoria, o qual focaliza assuntos pertinentes ao aspecto religioso do Espiritismo.

Transcrevemos a seguir a sinopse da obra, solicitando a todos que nos ajudem a divulgá-la junto a seu amigos e colegas espíritas, lembrando que o download do e-book é gratuito:

 

Publicado no dia 28 de julho pela EVOC – Editora Virtual O Consolador, o e-book “Iniciação à Doutrina Espírita: 5 – Aspecto Religioso do Espiritismo” é de autoria de Astolfo Olegário de Oliveira Filho, diretor de redação do jornal espírita “O Imortal” e da revista espírita O Consolador.

São do mesmo autor os e-books “20 Lições sobre Mediunidade” e “Lições para ontem, hoje e amanhã”, bem como os 5 volumes que compõem a série “Iniciação à Doutrina Espírita”, todos publicados pela EVOC – Editora Virtual O Consolador.

O e-book ora publicado, que é o 5º volume da série “Iniciação à Doutrina Espírita”, é formado por 20 capítulos.

Nele são focalizados temas e questões diretamente relacionados com o chamado aspecto religioso do Espiritismo.

Entre esses temas e questões, são objeto de capítulos específicos no livro, entre outros:

- Politeísmo e paganismo

- As religiões politeístas e sua contribuição para a Humanidade

- Moisés e o povo israelita

- A primeira revelação da lei de Deus

- O advento de Jesus

- A missão de Jesus

- Os apóstolos do Senhor

- A moral cristã

- Adoração a Deus

- A fé e seu poder

- A prece e sua eficácia

- Fora da caridade não há salvação

- Respeito às leis, às religiões e aos direitos humanos

- Caracteres da perfeição e seus obstáculos

- Conduta espírita e vivência evangélica.

A capa da obra foi gentilmente concebida e elaborada pela artista plástica Cláudia Rezende Barbeiro, de Londrina (PR).

O e-book, como ocorre com todas as publicações da EVOC, pode ser lido ou baixado gratuitamente. Para fazer o download basta clicar aqui: http://www.oconsolador.com.br/editora/101a150/Iniciacao5.pdf

 

 

 


 

 

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